Cidades

Professores lançam campanha para combater violência nas escolas

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postado em 14/08/2008 17:39
Após o assassinato em junho do diretor do Centro de Ensino Fundamental 9 do Núcleo Rural Lago Oeste, o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) lançou nesta quinta-feira (14/08) uma campanha contra a violência nas escola. Com o lema ;Quem bate na escola maltrata muita gente;. A abertura do evento, no auditório do Ministério Público do DF, contou com a presença do governador José Roberto Arruda. ;Esse tipo de iniciativa deve contagiar toda a sociedade. O problema da segurança não é só do governo, mas de toda a população;, comentou o governador. Segundo investigações da Polícia Militar, Mota foi morto por um traficantes e dois ex-alunos por combater o uso de drogas dentro da escola. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, afirma que o problema não se restringe ao Distrito Federal. "Isso acontece em todos os cantos do país e a sociedade começa a pagar um preço muito caro pela ausência do Estado na formulação de políticas para a juventude", avaliou. Márcia Brants, que assumiu a direção da escola do Lago Oeste, também já recebeu ameaças de morte. De acordo com a diretora de comunicação do Sinpro, Rosilene Corrêa, o aumento dos casos de violência contra professores foi um dos principais motivos que estimularam a campanha. ;Nosso objetivo é levar conscientização para as escolas e para toda comunidade;, explicou. O material publicitário referente à campanha já está nas ruas. Serão distribuídos botons, camisetas e panfletos sobre o tema. ;Depois dessa etapa, vamos começar a investir em ações nas escolas de acordo com a necessidade de cada instituição;, informou a diretora do Sinpro. A campanha está aberta a sugestões de ações e estratégias para incentivar o debate dentro e fora das escolas. Nos próximos dias, o sindicato disponibilizará o número 0800 6060 505 para que as pessoas possam apresentar idéias e fazer denúncias sobre problemas de agressões nas escolas. Com agências

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