postado em 22/08/2008 19:00
O juiz do Tribunal do Júri de Brasília, João Egmont Leôncio Lopes, condenou o mecânico Rogério Varela Santiago Patrício a 19 anos e 6 meses de reclusão pela morte do bancário José Eduardo Barcelo Vasques. O funcionário do banco do Brasil foi assassinado com dois tiros em abril de 2005, na casa da ex-mulher no Guará II. Já a empregada Joseane de Souza Porto - também acusada de ter matado a vítima - foi considerada inocente.
Além do mecânico, a viúva da vítima, Maria Cleusa de Almeida Barcelos Vasques foi julgada e condenada em fevereiro deste ano a 15 anos e 8 meses de reclusão. Na ocasião, a filha de Vasques, Daniele, chegou a confessar o crime e foi presa por quase 30 dias. A jovem de 20 anos acusou um ex-namorado, mas depois contou outra versão a polícia. Os dois foram liberados por falta de provas.
O crime ocorreu em 10 de abril de 2005. Vasques deixava compras na casa da ex-mulher quando um motoqueiro encapuzado aproveitou o portão aberto e atingiu o funcionário do Banco do Brasil na cabeça e no peito.
A motivação do homicídio teria sido a disputa pelo patrimônio de R$ 500 mil de Vasques. O bancário tinha uma apólice de seguro no valor de R$ 300 mil, um saldo de R$ 100 mil na conta do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), um apartamento no Gama (cidade satélite próxima a Brasília), e uma casa em Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai.