Cidades

Cerca de 100 crianças devem ser operadas de hérnia neste sábado

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postado em 23/08/2008 11:17
O Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital Regional da Asa Sul (HRAS) participa pela primeira vez, neste sábado (23/08), do II Mutirão Nacional de Cirurgia da Criança. A previsão era de que cerca de 100 crianças no Distrito Federal fossem atendidas para cirurgias de hérnia até o fim da tarde deste sábado. O mutirão ocorreu em 13 estados e no DF. No total, 23 hospitais públicos estão envolvidos com o projeto. Atualmente, três mil crianças aguardam nas filas dos hospitais públicos para fazer à cirurgia. Segundo o diretor do HRAS, Alberto Barbosa, a incidência é comum, de 5% a 10% das crianças nascem com a hérnia. O principal sintoma é a dor e a restrição de movimentos. O mutirão faz parte do programa Fila Zero ; que trabalha para diminuir as filas de espera nos hospitais. Cada procedimento leva de 15 a 30 minutos. As cirurgias são realizadas no ambulatório dos hospitais e não precisa de internação. Os pacientes são liberados para ir para casa no mesmo dia. ;Também realizamos todos os sábados cirurgias de amídala, laqueadura e adenóide. De julho para cá 2,4 mil pacientes foram operados. Destes 1, 8 mil crianças operaram de hérnia;, conta Barbosa. O hospital aproveita os fins de semana para operar as crianças por serem dias ociosos. ;Esse projeto não resolve o problema da saúde pública, mas é um trabalho muito importante. Se não fosse o mutirão muitas crianças, ainda, estariam aguardando nas filas;, acredita o diretor do HRAS. A hérnia não curada pode levar à criança a morte. Saiba mais A hérnia É uma protuberância de órgãos ou tecidos através dos músculos que os envolvem. Se não curada, pode até matar. A cirurgia é considerada simples pelos médicos: o paciente não precisa ficar internado para ser operado. A anestesia é geral, mas, depois da operação, que dura de 15 a 30 minutos, a criança pode ir embora para casa. Mesmo assim, o pequeno Matheus, 6 anos, que iria retirar uma hérnia na bolsa escrotal, estava com medo. Antes de entrar no centro cirúrgico, perguntava se sentiria dor e se havia agulhas no local. ;Desde que ele nasceu, tem essa hérnia. Nós esperamos ele ficar maior para operar porque os médicos diziam que ela poderia regredir;, contou a avó do garotinho, Sati Iamada, 52 anos.

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