postado em 26/08/2008 20:07
A Campanha de vacinação contra a rubéola continua na rede pública de saúde. Nesta semana, além dos centros, as imunizações no Distrito Federal também serão feitas nas estações do Metrô-DF. De segunda-feira até sábado (30/08) haverá vacinação nas Estações Feira, Praça do Relógio, Ceilândia Sul, Guariroba, Ceilândia Centro, Furnas, Samambaia Sul e Terminal Samambaia.A escolha das estações para inserção de pontos de vacinação foi pautada pelo número de usuários que circulam no local por dia - aproximadamente 140 mil. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do DF, desde o início da campanha, pelo menos 413.972 adultos na foram vacinados no Distrito Federal. A meta é chegar, pelo menos, aos 910 mil na região a 70 milhões de brasileiros. A campanha segue em território nacional até o dia 12 de setembro.
Segundo o subsecretário de Vigilância à Saúde do DF, Joaquim Carlos de Barros Neto, a campanha está indo bem, mas poderia ir melhor. ;É difícil porque nosso público-alvo são homens e jovens, que são resistentes e não gostam de ir a médicos;, enfatiza. Joaquim ressalta a importância do homem se vacinar, principalmente pela possibilidade da transmissão da doença às grávidas. ;Não estamos preocupados com a rubéola, e sim com a Síndrome da Rubéola Congênita, que causa complicações irreversíveis no feto;.
A campanha de vacinação é voltada para adultos com idades entre 20 e 39 anos. Gestantes, pessoas com febre alta, alergia grave, que estejam em tratamento quimioterápico ou com baixa imunidade não devem receber a vacina. Quem toma a vacina não deve doar sangue no período de 30 dias.
Rubéola
A rubéola é uma doença infecto-contagiosa causada por vírus que atinge principalmente as crianças. O doente pode apresentar manchas avermelhadas na pele - que geralmente começam no pescoço e depois se espalham pelo tronco, braços e pernas. Há também outros sintomas como febre, dor nas articulações, perda de apetite e tosse.
A transmissão do vírus ocorre quando uma pessoa normal entra em contato direto com gotículas de secreções que saem do nariz e da boca da pessoa infectada ao falar, tossir ou espirrar. Caso a grávida fique exposta às secreções, mesmo sem apresentar sintomas, ela transmite o vírus para o bebê através da placenta. O vírus causa infecção na placenta e no feto, provocando aborto ou a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC).
A criança com SRC pode apresentar problemas que perduram por toda vida como lesões oculares (retinopatia, catarata, glaucoma), má formação cardíaca, surdez e problemas neurológicos.
As informações são da Secretaria de Saúde do DF.