Cidades

Seqüestros relâmpagos são imprevisíveis, segundo a polícia

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postado em 31/08/2008 08:43
Os casos de seqüestro relâmpago nos primeiros sete meses de 2008 ultrapassaram a média mensal registrada nos últimos nove anos no Distrito Federal. Balanço da Secretaria de Segurança Pública do DF revelou que houve 336 ocorrências entre janeiro e julho ; cerca de 48 todo mês. O ano de 2004 continua, por enquanto, como o período em que mais se registrou o crime em números absolutos. Foram 525 roubos com restrição de liberdade da vítima e roubos qualificados com extorsão. A média mensal, porém, ficou em 43,75. A curva ascendente se explica em parte pela impossibilidade de se prever o seqüestro relâmpago. Ocorre a qualquer hora ou lugar. ;É um ataque aleatório. O criminoso fica à espreita, à espera do melhor momento para a abordagem. Por isso, a população também tem de ajudar no combate;, avaliou o comandante de policiamento da Polícia Militar do DF, coronel Luiz Henrique Fonseca. Ele sugeriu que as pessoas estacionem os carros em lugares bem iluminados, se aproximem do próprio veículo na companhia de outras pessoas e evitem caixas eletrônicos à noite. O coronel Luiz Henrique também reforçou a importância de a vítima registrar ocorrência, mesmo que o seqüestro relâmpago não tenha dado certo para o bandido. É o registro na delegacia que permite à polícia levantar o mapa da criminalidade e distribuir o policiamento ostensivo. O oficial ainda chamou a atenção para mudanças na prática do delito. ;Percebemos que, agora, muitos casos ocorrem em estacionamentos de shoppings, praças, faculdades. Sabendo disso, reforçamos o patrulhamento em tais lugares;, contou. As estatísticas mostram que as histórias de violência se espalham pelo DF. Mas se concentram em regiões onde há maior poder aquisitivo e agências bancárias. É o caso de Taguatinga, Setor de Indústria (SIA) e Plano Piloto. Só as duas delegacias das asas Sul e Norte, por exemplo, registraram 15% dos crimes praticados na capital do país nos primeiros quatro meses do ano. Dados da Secretaria de Segurança Pública do DF revelam que houve 27 ocorrências no período: 16 roubos com restrição de liberdade da vítima e 11 qualificados com extorsão. Leia mais na edição impressa do Correio Braziliense.

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