Cidades

Três pessoas são presas com cinco mil pedras de crack

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postado em 04/09/2008 19:05
Policiais da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) fez, nesta quinta-feira (04/09), a maior apreensão de crack do Distrito Federal. Fora cinco mil pedras da droga, encontradas em duas residências, no Guará e na Colônia Agrícola Arniqueira. Dois homens e uma mulher estão presos. Gilson Faustinho Ribeiro, 39 anos, o ex-policial Joacy Fernandes Carvalho, 35, estavam em um chácara na Colônia Agrícola Arniqueira quando foram surpreendidos pelos agentes, que encontraram cerca de cinco mil pequenas pedras de crack em um saco de lixo enterrado no quintal do lote. No interior da residência e trancados em um cofre havia três tijolos (4 kg) de pasta base de cocaína - usada para fabricar drogas - , diversas folhas de cheque que somavam R$ 17.200 mil, além de R$ 1.254 em cédulas de 2,5, 10, 20 e 50. Ainda na casa, a polícia apreendeu duas bananas de dinamite e dois veículos, um Fiat Siena e um GM Vectra. A terceira integrante da quadrilha, Josiane Fernandes de Carvalho foi presa em sua casa no Guará II. No armário superior da cozinha, os agentes encontraram uma balança de precisão e 20 caixas de ácido bórico - usado para dar volume à droga. No inferior, misturados às panelas e colheres sujas de pasta base, havia cerca de 10 pedras de crack. Um revólver calibre 32, guardado em um sapateiro, e cinco munições, escondidas no bolso de uma jaqueta rosa perdurada no guarda-roupa, também foram apreendidos. Investigação A quadrilha era investigada há cerca de 45 dias. De acordo com o coordenador do departamento, João Emílio de Oliveira, trata-se de um grupo de traficantes que atuava principalmente na região central de Brasília. "Eles faziam e vendiam também cocaína e merla por todo o DF, mas o principal negócio era a comercialização crack na área da rodoviária", diz Emílio. A polícia não sabe, contudo, informar a quanto tempo os acusados agiam no DF nem quanto do comércio eram responsáveis. Apesar da grande quantidade de crack, o coordenador descartou a ligação do grupo com outros traficantes. "Era uma quadrilha isolada. Os integrantes foram presos e agora acabou", esclarece. O trio era ligado pelo relacionamento amoroso de Gilson e Josiane, que são namorados, e o parentesco entre a mulher e Joacy, que são irmãos. Segundo a polícia o trio responderá pelos crimes de tráfico de drogas - cinco a 15 anos de reclusão- e associação para o tráfico - três a 10. Gilson ainda responderá por posse ilegal de arma de fogo, já que é o dono do calibre 32. A pena é de dois a quatro anos.
Veja o vídeo da apreensão

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