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Cidades
Rodoviária do Plano vira palanque para o Grito dos Excluídos
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postado em 07/09/2008 15:10
A 14ª edição do Grito dos Excluídos, em Brasília, optou por uma estratégia diferente da utilizada nos anos anteriores para chamar a atenção da população e das autoridades para suas reivindicações. No lugar de grandes mobilizações, os organizados do ato colocaram um carro de som para que as pessoas pudessem se manifestar.
A iniciativa foi batizada de Tribuna do Povo. Edmilson Macambira, 37 anos, morador de Planaltina, foi com a família assistir ao desfile. Ele abriu a sala no Grito dos Excluídos para reivindicar contra a deficiência nos serviços de saúde pública e a falta de segurança. ;Quantas pessoas não já perderam a vida em paradas de ônibus;, protestou Edmilson.
Revolta
Por ser um espaço livre, muitos moradores de rua pegaram o microfone para falar todo tipo de coisa, o que provocou a indignação dos trabalhadores da Rodoviária do Plano Piloto, onde se encontrava o carro de som. Para a gerente de uma loja de calçados, Marilda Búfalo, o espaço deveria ser usado de outra maneira: ;Não é com baixaria que se resolve os problemas. É através da manifestação que se pode conseguir algo, e não dessa forma agressiva;.
Menos de meia hora depois, a 7ª Companhia de Polícia Militar Independente chegou para retirar o carro de som. Segundo os policiais, o veículo estava parado em local proibido e que se o grupo persistisse, o carro seria apreendido. Sem local para parar, a Tribuna do Povo ficou circulando em uma área permitida ao redor da Rodoviária, onde o tráfego de carros é permitido.
UnB
Cerca de 20 representantes comunitários usaram o microfone do Grito dos Excluídos para expor suas queixas. Entre eles, estudantes da Universidade de Brasília (UnB) que participaram da ocupação da Reitoria da instituição, em agosto último.
Segundo Rafael Madeira, um dos organizadores do Grito dos Excluídos, o propósito este ano não era reunir grandes massas, e sim esclarecer os motivos da jornada de luta que teve início hoje (7/09) e vai até 26 de outubro. Este ano,a intenção era mostrar para população e para os governantes que estamos iniciando uma jornada importante de manifestações, disse Madeira acrescentando que o ato atingiu seu objetivo.
Origem
Nacionalmente, o Grito dos Excluídos pretende divulgar o direito Tarifa Energética Social. Segundo o movimento, a redução do valor da energia elétrica a consumidores de baixa renda é um direito que não é divulgado pelas concessionárias. A tarifa social existe, há uma resolução da Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica] que assegura queles que consomem até 80 quilowatts-hora por mês a redução automática no valor da conta, disse Madeira.
Ele questiona também o valor do quilowatt-hora pago por grandes empresas e o preço pago pela população. A Vale do Rio Doce consome 15% de toda energia produzida pela Hidrelétrica de Tucuruí (PA) a R$ 0,04 por quilowatt-hora. No Distrito Federal, cada cidadão paga de R$ 0,30 a R$ 0,35 pela mesma quantidade de energia, argumentou Madeira.
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