Cidades

Elefante e rinoceronte do Le Cirque continuam no Mato Grosso do Sul

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postado em 10/09/2008 20:39
O elefante e o rinoceronte do Le Cirque que estavam no Mato Grosso do Sul devem continuar no estado pelo menos até a manhã desta quinta-feira (11/09). Apesar da decisão do juiz que determinava a volta dos animais para Brasília, o prazo de 24 horas, que terminou às 14h55 desta quarta-feira (10/09), não foi cumprido pelos donos do circo e a decisão voltou para as mãos do juiz. Os dois viriam para o Zoológico de Brasília, onde já estão os outros 23 animais do circo. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreendeu os bichos por maus-tratos quando a trupe se apresentava na cidade. Os dois animais ficaram no Mato Grosso do Sul porque o elefante sofria de desgaste físico e o rinoceronte ocupa a mesma carreta de transporte. O juiz recebeu na segunda-feira (08/09) o relatório de um professor de veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) favorável a viagem dos bichos e decidiu autorizar a transferência. Memória O Le Cirque teve o alvará de funcionamento revogado pelo Ministério Público em agosto quando se apresentava em Brasília, após uma vistoria do Ibama constatar que os animais eram vítimas de maus-tratos. Em 12 de agosto, fiscais do órgão apreenderam dois chipanzés e um hipopótamo, que foram recuperados na Justiça pelo circo. O Ibama preparou, então, um laudo detalhado que comprovava o mau tratamento e a Operação Arca de Noé foi preparada para reaver os bichos. Antes, porém, os donos do circo ficaram sabendo da ação e fugiram com todos os animais na madrugada de 15 de agosto, mas as carretas foram interceptadas em Mato Grosso do Sul. A viagem de volta a Brasília, feita às pressas com todos os bichos, menos o elefante e o rinoceronte, causou exaustão. Um pônei não resistiu e morreu e uma camela teve sinais de desidratação.

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