Cidades

Acusado de matar cinco pessoas na DF-001 vai à júri popular

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postado em 17/09/2008 10:26
O analista de sistemas Igor Rezende Borges, acusado de provocar o acidente entre dois veículos que resultou na morte de cinco pessoas, em abril, será julgado por um júri popular. A decisão foi proferida pelo Tribunal do Júri de Taguatinga, mas ainda cabe recurso. Igor Borges foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT). O réu permanecerá preso até o julgamento, que ainda não foi marcado.

A colisão aconteceu em 27 de abril deste ano, na DF-001, que liga Taguatinga a Brazlândia. De acordo com o Ministério Público, Igor, e os amigos Márcio Alves de Andrade, Gracyelle Tamirys Silva do Nascimento e Ingrid Martins de Castro, após ingerirem bebida alcoólica, decidiram ir a uma festa na DF-001. No momento em que procuravam o local da festa, o motorista (Igor) teria começado a trafegar na contramão. Os caronas teriam insistido para Igor parar a brincadeira, mas ele continuou até colidir com o veículo GM/Vectra.

Morreram no acidente Paulo José Louzeiro Miranda, Elilde Costa de Oliveira, Ana Telma Silva e Joseane Monteiro da Silva, todas estavam no Vectra. Além de Ingrid Martins Castro de Araújo. O motorista e outras três vítimas, Paulo da Silva, Márcio Alves de Andrade e Gracyelle Tamirys Silva do Nascimento sobreviveram ao acidente.

Em maio deste ano, ao ser interrogado pelo TJ, Igor negou que estivesse embriagado na hora do acidente, e que "apenas provou um gole de vodka" oferecido pelos passageiros. O motorista disse também que não estava na contramão, mas para fugir dos buracos trafegava entre as duas pistas. Porém, testemunho dos passageiros feridos confirmou que o acusado estava na via contrária e que, quando alertado pelos colegas, teria dito que "gostava de aventura".

Igor é acusado pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil e meio que possa resultar perigo comum, cinco vezes, duas de lesão corporal, uma de lesão corporal grave. As penas variam de 12 a 30 anos para cada crime de homicídio, de três meses a um ano para cada lesão simples, e de 1 a 5 anos pela lesão grave.

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