Cidades

Empresas de vale-transporte têm cobrança extra

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postado em 23/09/2008 08:22
Há cerca de uma semana, as empresas que compram vale-transporte para seus funcionários pelo site do Fácil ; responsável pelo sistema de bilhetagem eletrônica do transporte público do DF ; estão pagando 3% a mais na conta final. As concessionárias da capital, responsáveis por operar o sistema, resolveram cobrar uma tarifa para o uso do software que permite a compra online. Em alguns casos, o custo de aquisição subiu dos cerca de R$ 200 antes pagos para o transporte dos vales de papel em carros-fortes para mais de R$ 1,2 mil, referente à ;tarifa de troca de informações por meio eletrônico;, conforme informa a página do sistema na internet. ;Quando nos apresentaram a Fácil, disseram que o custo para as empresas baixaria;, contou Silvânia Rodrigues, analista de recursos humanos de um plano de saúde. Ela fez reclamação formal em 16 de setembro. ;Só me disseram que tinha sido uma decisão dos empresários e pronto. Não tem nem como não pagar a tarifa, o valor já vem no boleto, nem como optar por continuar com os vales em papel;, afirmou. Segundo o secretário dos Transporte do DF, Alberto Fraga, a legislação que rege o Fácil não prevê cobrança. ;Quem paga a manutenção é o recurso da secretaria;, disse. No entanto, a Transporte Público do DF (DFTrans), autarquia do GDF responsável pela fiscalização das empresas, informou, por intermédio da assessoria, que não há ilegalidade na cobrança por se tratar de uma facilidade para as empresas que compram vale-transporte pela internet. A assessoria de imprensa do sistema Fácil explicou que o adicional de 3% só é cobrado de pessoas jurídicas. Usuários individuais, como os estudantes, e quem compra vale-transporte para empregados domésticos, por exemplo, estão isentos.

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