postado em 01/11/2008 19:10
Na véspera do Dia de Finados, o movimento foi intenso no Campo da Esperança, na 916 Sul. Muitos familiares e amigos de pessoas sepultadas no cemitério resolveram antecipar as visitas e fugir do tumulto neste domingo (02/11). Esse foi o caso do jornalista Rildson Alves Moura, 40 anos, e a esposa Francisca Fernandes da Silva Moura, 33 anos. "No Dia de Finados, é muito tumultuado. Na véspera é sempre mais tranqüilo e podemos fazer a homenagem em paz", diz.
O casal compareceu ao local para relembrar os momentos com a filha Vitória que, aos dois meses de vida, faleceu devido a um problema cardíaco. "A gente sempre vem. Mas este ano, viemos por insistência do Samuel. Ele que escolheu as flores", conta a professora Francisca Moura. A homenagem inusitada do pequeno Samuel Moura, de cinco anos de idade, emocionou os pais. Perto do túmulo da irmã, ele colocou uma manga e uma nota de R$ 2. "A manga é para Vitória comer e o dinheiro vai dar sorte para ela", explica.
Quem antecipou a visita como a família Moura encontrou trânsito lento nas proximidades do Setor Hospitalar Sul (SHS). A administração do Campo da Esperança, o maior do Distrito Federal, espera receber até este domingo, dia 2, mais de 290 mil visitantes.