Cidades

Visitantes ficam indignados com má conservação no cemitério de Brazlândia

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postado em 02/11/2008 19:29
Em Brazlândia, o funcionário público João de Jesus ficou decepcionado com o estado de conservação do túmulo do pai, Augustinho Pires Ribeiro, neste domingo (02/11) pela manhã. "A gente não consegue identificar nem os jazidos", reclama. Água não faltou no local. "Mas só porque hoje é Dia de Finados e a imprensa aparece aqui. Nos outros dias, a gente tem que trazer de casa", denuncia a copeira Íris de Fátima Dias Oliveira, 49 anos. A pedagoga Kellem da Silva Cardoso, 31 anos, quase não encontrou o jazido do avô Olimpo Paulo da Silva, que morreu há 16 anos, vítima de câncer aos 52 anos. "Isso aqui está uma bagunça. A identificação está péssima. Em alguns túmulos, só há mato. Do jeito que isso aqui está, só nos resta pagar alguém para cuidar, já que não adianta pagar taxa", conta. Ela paga uma taxa anual de R$ 30 para a administração do cemitério manter a conservação do local.

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