Cidades

Brasília recebe ajuda financeira para tratar pessoas com deficiência auditiva

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postado em 11/11/2008 20:00
O governador José Roberto Arruda e o secretário de saúde do DF, Augusto Carvalho, estiveram nesta terça-feira (11/11), no Centro Administrativo de Taguatinga (Buritinga), para assinar um contrato com o Centro Educacional de Audição e Linguagem (Ceal) e anunciar o credenciamento do Hospital Universitário de Brasília (HUB), para a realização do implante coclear, conhecido como ouvido biônico. ;É um grande avanço no sistema de saúde de Brasília. Certamente vai mudar muito a vida dessas pessoas, principalmente as carentes;, afirmou Arruda. Os dois atos serão sustentados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de recursos do Ministério da Saúde. O Ceal vai receber R$ 177 mil por mês para o tratamento de 112 pacientes. A instituição é filantrópica e depende da ajuda para dar assistencialismo social, educacional e de saúde a 320 deficientes auditivos. Já para o Hospital Universitário ainda não se sabe o valor estimado por mês que será destinado pelo Ministério. Porém, cada aparelho para o implante coclear custa R$ 43 mil. O HUB vai ser o primeiro hospital público do DF credenciado a realizar a cirurgia. Até hoje o hospital só tinha feito duas operações como essa ; uma após a doação do aparelho e a outra por meio de decisão judicial. Nos primeiro seis meses de adaptação vão acontecer duas cirurgias por mês. No entanto, a intenção é que após esse período o HUB passe a realizar duas por semana. Atualmente, 25 pessoas estão na fila de espera. A partir de agora, os pacientes não precisarão mais serem encaminhados para outras cidades onde a cirurgia era realizada por meio do SUS. Brasília Film Commission Também foi entregue ao governador Arruda nesta terça-feira um documento solicitando a institucionalização da primeira entidade do segmento cinematográfico no Brasil a ser criada em conjunto pelo governo e sociedade civil organizada. Em encontro com empresários, atores, técnicos e profissionais do setor audiovisual do DF, Arruda recebeu a proposta de construir um comitê executivo (Brasília Film Commission ; BsbFC), composto por diversos entidades do poder público, privado e terceiro setor, com a função de promover o segmento local e facilitar produções audiovisuais transnacionais.

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