Jornal Correio Braziliense

Cidades

Promotor quer impedir empresas de táxis de contratarem taxistas com ficha suja

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O promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Guilherme Fernandes, convocará todas as empresas, cooperativas e pontos de táxis de Brasília para uma audiência civil pública marcada para o dia 5 de dezembro. A proposta é que as empresas verifiquem junto com o Ministério Público a ficha criminal de todos os taxistas cadastrados e façam um acordo para controlar a entrada de motoristas que tenham processos ou ocorrências contra eles. Segundo o promotor, a companhia que não aderir ao acordo enfrentará uma ação civil pública que o Ministério Público abrirá contra ela. O promotor Guilherme Fernandes convoca rádio táxis de Brasília para audiência pública. "É inadmissível que uma empresa que presta um serviço público como o de táxi permita que pessoas com a ficha criminal suja trabalhem para elas. Minha preocupação é com a segurança da população", disse o promotor, referindo-se ao caso divulgado nesta quinta-feira (20/11) pelo Correio Braziliense sobre uma denúncia de atentado violento ao pudor contra um homem que trabalhava como taxista sem licença. O acusado, Cláudio Dias Lourenço, já tem passagens na polícia por lesão corporal, estrupo e cinco queixas prestadas por garotas de programas. De acordo com a denuncia a mãe da vítima ligou para uma empresa de táxi e pediu um carro para levar a jovem de 18 anos até o Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb). Quando chegou ao local, Cláudio teria tentado agarrar a jovem e dado um beijo no rosto da estudante, que prestou queixa na quinta-feira passada na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).