Cidades

Iphan quer impedir permanência de Memorial no Eixo Monumental

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postado em 20/11/2008 21:10
Antes mesmo do término da obra, divergências surgem à respeito da permanência ou não, no Eixo Monumental, do Memorial da 1ª missa. Monumento proposto pelo governador José Roberto Arruda em homenagem à primeira missa realizada em Brasília, há 50 anos, e à Juscelino Kubitschek. Segundo a Novacap, a construção será concluída em, aproximadamente, 10 dias. Mas o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no DF (Iphan) embargou a obra. De acordo com o superintendente do Instituto, Alfredo Gastal, houve quebra do acordo por parte do Governo do Distrito Federal. Já que o monumento deveria ser provisório para a realização da missa dia 3 de maio e, em seguida, retirada do local. ;Não há a menor possibilidade da obra permanecer no Eixo Monumental. É um absurdo que o fundador tenha o seu memorial encoberto por uma coisa que foi combinada previamente. Eles estão criando um problema dentro da área tombada. Não autorizaremos a permanência no local;, afirma. Segundo ele a construção deveria ser elaborada com material de fácil remoção, como a madeira, e não de ferro. O superintendente do Arquivo Público do DF, Luiz Mendonça, afirma que não há quebra de acordo e defende a permanência da construção no local. ;É mais um espaço de evocação histórica, religiosa. Mas não há necessidade desse cavalo de batalha. Vamos esperar o término da obra. O governador quem vai tomar as providências cabíveis. Agora, pra ficar um bota tira, bota tira. Imagina o custo disso?;, indaga. O Secretário de Cultura do Distrito Federal, Silvestre Gorgulho, também quer a permanência do Memorial no local, devido importância histórica da missa, pela tradição e por ser projeto do arquiteto Oscar Niemeyer. A construção do Memorial da 1ª missa é baseada em um projeto do arquiteto Oscar Niemeyer. A previsão é de que dentro de 10 dias a obra esteja concluída.

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