postado em 25/11/2008 19:07
Mesmo depois de oficializada a representação do procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bandarra, sobre a Lei do Corujão, brasilienses ainda sofrem com a falta de ônibus na madrugada. São vários trabalhadores que reclamam da demora dos ônibus e, muitas vezes, da inexistência dos mesmos em alguns locais da cidade.
A assessora da Secretaria de Transportes, Camila Cortez, afirma que um reforço na fiscalização foi feito, mas falta o cumprimento das normas por parte das empresas de ônibus: ;fiscalizar a gente fiscaliza e multa quem não cumpre, mas as empresas não pagam a multa, que acaba por ir para a dívida ativa e não acontece nada com eles;, comenta.
O presidente do Sindhobar, Cleiton Machado, reclama que até semana passada nenhuma alteração foi feita e com a falta de ônibus neste horário, os funcionários de bares são os mais prejudicados: ;é por isso que as pessoas agora reclamam quando o garçom encerra o serviço antes do horário, porque se ele perde o ônibus fica sem voltar para casa e ainda corre risco de assalto nas rodoviárias. Não houve nenhuma mudança;.
O secretário de Transportes, Alberto Fraga, em contrapartida ressalta que o corujão tem cinco linhas que funcionam bem e que não há necessidade de tantos ônibus nas ruas: ;há muito folclore nessa história de corujão. Eu, pessoalmente fui fiscalizar e não vi a necessidade de colocar tantas linhas neste horário, pois não há demanda para colocar ônibus de hora em hora como muitos querem. De que me adianta colocar inúmeros ônibus para somente cinco pessoas usarem? Se ficar provado que não tem ônibus em determinado ponto, pode ter certeza de que eu boto ônibus;, diz.