Cidades

Presa quadrilha que receptava produtos de hipermercado em Ceilândia

;

postado em 26/11/2008 11:00
Uma quadrilha foi desarticulada na noite desta terça-feira (25/11) sob a acusação de receptar produtos do hipermercado Extra, na QNM 11, lote 6, em Ceilândia. O esquema funcionava com a participação de dois funcionários do estabelecimento: um vendedor e o gerente de processamento de dados. Três homens foram presos em flagrante. Segundo o delegado da 15ª DP (Ceilândia Centro), Adval Cardoso de Matos, o gerente Diego Everton Tavares Evangelista, 24 anos, emitia os cupons fiscais falsos das mercadorias, e os encaminhavam aos vendedores da loja para liberação. Em seguida, o vendedor Paulo Cesar Costa Silva, 26 anos, vendia os produtos sempre para uma mesma pessoa - Paulo Wesley Santana da Silva, 27 anos. ;As constantes idas de Paulo Wesley à loja e as compras feitas por ele fez com que um grupo de funcionários do estabelecimento desconfiasse desta rotina e informasse os donos ;, afirmou o delegado. Paulo vendia os produtos no centro da cidade. O esquema teve fim na noite desta terça-feira (25/11), quando a polícia abordou Paulo Wesley Santana da Silva, conhecido como Farofa, 27 anos, com um notebook vendido por Paulo César. De acordo com Adval, o micro computador foi apenas um das dezenas de produtos furtados do hipermercado. Na mesma noite, a polícia apreendeu um barbeador eletrônico da Philips, uma máquina sem fio de cortar cabelo, um playstation, um som e quatro pneus de carro, duas televisões, dois bebedouros refrigerados eletrônicos e uma tela de computador, na casa do receptador Paulo Wesley. A polícia chegou ao segundo cliente de Paulo e Diego através de quatro cartões de crédito clonados, que também foram apreendidos. Carlos Roberto Júlio Ferreira, vulgo camarão, 31, teria confessado a compra de produtos do hipermercado através dos descontos ilegais. De acordo com Adival Cardoso os homens confessaram o crime. Eles foram presos e hoje mesmo serão encaminhados para o Complexo da Papuda. O prejuízo do hipermercado ainda não foi contabilizado. Os funcionários foram autuados pelo crime de estelionato, pena prevista de 1 a 5 anos e Paulo Wesley por receptação, de 1 a 4 anos de reclusão. Apenas Carlos não está preso. "Ele responderá o processo em liberdade, pois não houve prisão em flagrante", explica o delegado. O quarteto será indiciado por formação de quadrilha e estelionato.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação