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Em alerta, Guará dá início à campanha de combate à dengue

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postado em 26/11/2008 12:10
Para diminuir a incidência da dengue, no Guará, a Administração da cidade, em parceria com a Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, promove uma campanha de combate à doença. A partir desta quinta-feira (27/11), equipes passarão nas casas para recolher materiais sem uso que possam acumular água. A primeira quadra a ser beneficiada será a QE 40, área de comércio, onde a Administração identificou muitos locais propícios à proliferação do mosquito transmissor da doença. Em seguida, no sábado (29/11), as equipes responsáveis pelo programa estarão numa região carente do Guará, na QE 38. Segundo a Administração, na quadra há carroceiros que deixam entulhos por toda parte, o que pode ser, também, um local propício ao Aedes Aegypti. Para a próxima semana estão programadas ações em outras regiões da cidade. Estarão envolvidas na campanha cerca de 40 pessoas, entre funcionários da administração, da superintendência do DF da Defesa Civil e policiais militares. Além de recolher materiais sem uso que possam acumular água parada, a equipe distribuirá panfletos informativos de como prevenir a doença e da importância da atuação da comunidade quando se fala em dengue. Números O número de casos de dengue no Guará aumentou 97,1%, de 2007 para este ano. É o que mostra o último Boletim Epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde em outubro de 2008. De acordo com o balanço, até a data de publicação, 201 casos da doença haviam sido notificados, contra 102 do ano anterior. O resultado do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), em que o Governo Federal mapeou oito estados brasileiros, aponta que o Guará e São Sebastião encontram-se em situação de alerta. Nessas duas cidades o índice de infestação pelo mosquito foram de 1,4% e 1,3%, respectivamente. Investimentos Em todo o país, serão destinados R$ 128 milhões a mais que o previsto no orçamento para o combate à doença em 2008. Para o DF, houve acréscimo de R$ 2,4 milhões nos R$ 3,1 milhões anteriores para ações que evitem a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

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