Cidades

Mais de 60 mil candidatos vão fazer as provas do PAS no próximo fim de semana

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postado em 01/12/2008 08:40
Chegará ao fim, no próximo domingo, mais um ciclo do Programa de Avaliação Seriada (PAS) da Universidade de Brasília (UnB). Mais de 60 mil candidatos das três etapas participarão da avaliação. O subprograma que começou em 2006 trouxe mudanças importantes ao processo seletivo, consideradas bastante ousadas pelos professores. A divisão das provas em disciplinas acabou. O examinador tem a possibilidade, desde então, de incluir conteúdos de matemática, física e história em um mesmo item, por exemplo. Além disso, sociologia e filosofia passaram a fazer parte da lista de conhecimentos avaliados no PAS de forma explícita. Outra modificação importante: os candidatos perderam a chance de escolher uma prova de artes (cênicas, visuais ou música). Eles têm de responder questões que avaliam as três. Para completar as diferenças entre subprogramas antigos, ao longo desse período, foram introduzidos diferentes tipos de itens nas avaliações. Aos tradicionais tipos A (certo ou errado) e B (resposta numérica), foram acrescentados os tipos C (múltipla escolha) e D (resposta construída). Depois de três anos de adaptação às modificações, os estudantes que enfrentam a nova ;cara; da 3ª etapa ainda se sentem um pouco inseguros em relação ao tempo de resolução da prova. Eles serão os primeiros candidatos dessa etapa a fazer toda a avaliação em um único dia. Até o ano passado, os jovens da última etapa se submetiam a dois dias de testes. Apesar disso, acreditam que ficarão livres de mais um dia de pressão. ;Vai ser bem menos cansativo;, analisa José Roberto Gonçalves de Rezende Filho, 17. José Roberto e os colegas Victor Henrique Abreu, 17, Fernanda Vilas Bôas, 18, e Lígia Guimarães Figueiredo, 17, estão mais preocupados com a falta de parâmetro para comparar as notas necessárias. Os cálculos das avaliações também foram alterados. A partir de agora, cada etapa terá uma nota ponderada (a pontuação é comparada às médias de todos), como acontece no vestibular. Com isso, os argumentos mínimos que os candidatos do ano passado tiraram para ser aprovados não servem para comparação. ;Vi muita gente deixando de marcar o que queria porque achou que não teria pontuação suficiente. Mas não temos com o que comparar nossas notas;, comenta Fernanda, que admite só ter dado devida importância à avaliação este ano. Na reta final, os estudantes do Colégio Marista João Paulo II pretendem terminar de ler as obras e resolver provas antigas.

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