Cidades

Delegacia do Paranoá registra duas tentativas e um homicídio em menos de 7 horas

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postado em 04/12/2008 20:00
A 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) registrou três crimes contra a vida entre19h da última quarta-feira (03/12) e 2h da madrugada desta quinta-feira (04/12). Foram duas tentativas de homicídio e um assassinato. A polícia tem suspeitos de dois crimes, mas ninguém foi preso. Por volta das 19h25 de quarta-feira, três homens entraram em um bar e atiraram contra o serigrafista Wiliam Lemos de Abreu, 25 anos, que morreu na hora. Após os disparos, os três fugiram. Em depoimento à 6ª DP, a namorada da vítima afirmou que o suposto atirador seria um rapaz conhecido como Bruno. A vítima possuía passagem pela polícia por lesão corporal. Poucas horas depois, por volta das 22h40, o ajudante de pedreiro Fábio Lisboa dos Santos, 27 anos, foi levado para o Hospital Regional do Paranoá (HRPa), com um tiro na perna esquerda. Conforme investigou a 6ª DP, Fábio devia uma quantia de R$ 300, que seria uma suposta dívida de drogas. Ele teria marcado um encontro com o cobrador, conhecido como Topete. A tentativa de homicídio aconteceu em um campo de futebol, em frente à Quadra 28, na DF-01. Nesta quinta-feira, por volta das 1h40, na Quadra 23, próximo a um depósito de gás, Gessiane Martins de Oliveira, 30 anos, levou quatro tiros de dois homens encapuzados. Gessiane estava saindo de seu estabelecimento comercial e voltava pra casa de bicicleta, quando foi alvejada pelos homens. Ela foi socorrida por uma viatura da PM e levada até o HRPa e, em seguida, para o Hospital de Base. Ela não corre risco de morte. O delegado-chefe, José Adão Rezende, disse que, apesar do número de homicídios ter caído de 2007 para 2008 na cidade, a maioria dos crimes envolvendo a população do Paranoá são de pessoas envolvidas em atividades criminosas. "Os motivos são richas por conta de drogas, acerto de contas, disputa por pontos de venda. É muito difícil que esses crimes atinjam pessoas idôneas", comentou. De acordo com o delegado, a região do Itapoã é a maior responsável pelas ocorrências de assassinatos registradas na DP.

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