Cidades

Alarme dispara e tira sono na 711 Sul

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postado em 13/12/2008 07:58
Imagine um barulho ensurdecedor e insistente. Moradores da 711 Sul tiveram que aturar esse incômodo por cerca de 24 horas, incluindo uma noite de sono. Ou melhor, foi difícil dormir de quinta (11/12) para sexta-feira com a sirene que não dava trégua. A zoada vinha do alarme de uma casa. O sistema, ao que tudo indica, disparou acidentalmente. O casal que mora na residência viajou de férias para a Bahia e só deve voltar em janeiro. Sorte que uma das vizinhas tinha o contato dos filhos da dona da casa. O silêncio veio depois que um chaveiro abriu o portão e o alarme, enfim, foi desligado, no fim da tarde de ontem. Veja videorreportagem sobre o assunto A Polícia Militar, segundo os moradores, esteve no local duas vezes. Constatou que não havia sinais de arrombamento na casa e, portanto, na ausência de crime, não poderia entrar. Configuraria invasão de domicílio. A Companhia Energética de Brasília (CEB) também foi acionada. Quem sabe, pensaram os moradores, pudesse ser possível desligar a energia da residência. Mais uma vez, a resposta ouvida foi a de que, naquele caso, nada podia ser feito. Inquietos, os vizinhos incomodados ligaram para a empresa responsável por instalar a cerca elétrica da casa, há mais de dois anos. Ocorre que o alarme não tinha nada a ver com a cerca, já que o cliente não possui o serviço de monitoramento. Diante de mais uma frustração, cogitou-se reunir várias testemunhas e tentar pular o portão. A invasão seria filmada para evitar qualquer problema no futuro. Mas houve quem convencesse a turma de desistir da idéia por uma questão de bom senso. A esperança, então, chegou no fim da tarde. O genro da dona da casa soube da confusão, foi ao local e decidiu chamar um chaveiro para entrar na casa e desativar o alarme. Por volta das 18h, veio o silêncio tão esperado. Para a vizinhança, restaram as lembranças de 24 horas de tormenta. ;Dava um eco no ouvido da gente. Tive que botar algodão para conseguir dormir;, contou a vizinha Vanda Ribeiro, 63 anos. ;À noite, o barulho parecia ainda maior;, comentou Márcio Gouvêa, 52 anos. ;Ela não fez de propósito. A vizinha é gente boa;, perdoou a dona-de-casa Naira Salles, 38 anos.

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