Cidades

Duas mil crianças de instituições carentes são atendidas pelo Programa Correio Solidário

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postado em 15/12/2008 08:27
A festa de Natal do Programa Correio Braziliense Solidário fez a alegria de 2 mil crianças na manhã de ontem. Meninos e meninas atendidos por creches do Distrito Federal foram recebidos com balões, piscina de bolinhas, pula-pula, personagens de desenho animado e muito carinho. A 6ª edição do evento aconteceu no ginásio do colégio Mackenzie, no Lago Sul, e proporcionou um dia de diversão para crianças e voluntários. Durante o ano, o Correio Solidário beneficiou 14 instituições que atendem crianças carentes. A festa teve o apoio de 18 empresas parceiras. A correria de um brinquedo a outro só parou na hora do lanche. A meninada ganhou bolo, biscoito, pipoca, balas e suco. De barriga cheia, todos voltaram ao ginásio para aguardar a chegada do principal convidado do dia: Papai Noel, que surgiu com centenas de bonecas e carrinhos para distribuir entre a garotada. As crianças foram embora com o presente e a satisfação de ter conhecido Papai Noel. ;Hoje é o dia mais feliz do ano. A gente sente uma emoção única de saber que está fazendo alguma coisa para quem precisa. Esperamos que esse exemplo continue a ser prestigiado pela comunidade e que outros empresários façam um esforço para ajudar;, afirmou o diretor presidente do Correio, Álvaro Teixeira da Costa. A Creche Casa Azul, de Samambaia, levou 58 crianças para a festa. Todos os dias, a instituição recebe cerca de 200 meninos e meninas moradores da cidade. Eles chegam às 7h e só saem às 18h, quando muitos pais voltam do trabalho. As crianças vêm de famílias de baixa renda e são encaminhadas por assistentes sociais. A creche é credenciada pelo Correio Solidário há três anos. ;Recebemos ajuda financeira para fazer reformas, aumentar as salas e comprar equipamentos;, lembrou a coordenadora pedagógica da instituição, Mara Macedo, 28 anos. Alunas da Casa Azul, Jennifer Matos, 5 anos, e Amanda Cristina Queiroz, de 6, se divertiram durante toda a manhã nos brinquedos infláveis. ;Brinquei de casinha, de piscina de bolinha, escorreguei no coelho e abracei todas as princesas;, disse Jennifer. Animadoras vestidas com roupas iguais às de personagens dos contos de fadas encantaram as meninas. Todas queriam conversar com a Cinderela e com a Bela Adormecida. ;Mas a mais bonita é a Branca de Neve!”, emendou Amanda. Após cinco anos de trabalho, o projeto conseguiu mudar a situação das instituições atendidas. ;Visitamos as creches e acompanhamos as necessidades. Hoje eu chego nos lugares e eles já estão com a cara do Correio Solidário;, destacou a presidente do projeto, Nazareth Teixeira da Costa. A meta do grupo para 2009 é aprimorar a infra-estrutura das creches e firmar parcerias com universidades para oferecer atendimento pedagógico, psicológico e de outras áreas. As doações do Correio Solidário transformaram o Centro Comunitário da Criança, no Setor P Norte de Ceilândia. A creche foi reformada e adaptada para deficientes físicos. A área externa foi gramada e o parquinho, arrumado. Além disso, a parceria supriu a instituição com alimentos, brinquedos e material didático. ;Com o Correio Solidário, a gente conseguiu dar uma cara de primeiro mundo para a entidade. E não recebemos só a doação, mas sim orientações e sugestões;, explicou a presidente da casa, Hellen Louise Moreira, 25 anos. Das 250 crianças de até 6 anos atendidas pelo centro, 140 participaram do evento, que, segundo Hellen, é um dos mais aguardados pelos meninos. Empenho A festa contou com a colaboração de 200 voluntários, entre funcionários da empresa, assinantes e amigos. Eles ajudaram a organizar o evento, distribuíram o lanche, brincaram com as crianças, entregaram presentes e fizeram de tudo para que o dia delas fosse perfeito. Entre os voluntários estava o servidor público Marcos Marques de Souza, 41 anos, que participa desde o primeiro Natal do Correio Solidário. Neste ano, ele coordenou a equipe de suporte. ;Gosto de ajudar. Adoro ficar com as crianças. Quando posso, visito creches. Deu muito trabalho, mas foi ótimo;, comemorou Marcos. O funcionário público Walmir Celestino Silva, 48 anos, é assinante do Correio há 12 anos e fez questão de participar da festa. Ele cuidou da alimentação dos convidados. ;A gente precisa doar um tempo. É gratificante ver o sorriso da criançada, a satisfação que fica. Até os voluntários se emocionam;, declarou.

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