Cidades

Em depoimento Bernardino nega acusação de estupro e tentativa de homicídio

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postado em 18/12/2008 18:27
O ex-caseiro Bernardino Espírito Santo negou que tenha estuprado e tentado matar uma adolescente de menos de 14 anos, em abril de 2004. Bernardino disse que a menina teria mordido nele e por isso ele a empurrou e depois eles começaram a trocar agressões até que ele pegou um galho de árvore e começou a bater nela. Em depoimento o ex-caseiro disse que deu três ou quatro golpes na adolescente. Segundo o depoimento o acusado disse que conheceu a vítima em uma feira em São Sebastião, de lá ele se ofereceu para apresentar a meninas a sua patroa para conseguir um emprego para ela. Os dois pegaram uma van em direção ao Lago Sul e desceram na altura do Gilberto Salomão e foram caminhando em direção a casa onde ele trabalhava. De acordo com Bernardino estava chovendo e eles se protegeram da chuva de baixo de algumas árvores. Lá eles começaram a se beijar, até quando, segundo o ex-caseiro, a menina o mordeu e ele reagiu com violência. O julgamento da acusação de estupro e tentativa de homicídio contra o ex-caseiro Bernardino Espírito Santo, condenado por matar em 2004 a estudante Maria Cláudia Del;Isola, prossegue com o debate entre defesa e acusação. Crime chocou brasilienses O ex-caseiro e a ex-empregada, Adriana de Jesus, na época com 24 anos, - empregados da família de Maria Cláudia Del'Isola - foram condenados a 65 e 58 anos de prisão, respectivamente, por assassinar a estudante. A jovem morreu no dia 9 de dezembro de 2004, aos 19 anos. Seu corpo foi encontrado pela polícia enterrado debaixo de uma escada da casa onde ela morava com a família, no Lago Sul. A jovem foi torturada, violentada e assassinada. Adriana foi presa no dia da descoberta do corpo, e o caseiro fugiu para a Bahia, sendo detido pela polícia no dia 20 de dezembro, em uma praia de Salvador. Bernadino foi sentenciado a 30 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, 12 anos e seis meses por estupro, 12 anos e seis meses por atentado violento ao pudor, três anos e multa por ocultação de cadáver e 7 anos de reclusão por furto qualificado, totalizando 65 anos de reclusão, em regime fechado. Adriana de Jesus havia sido julgada no dia 12 de novembro e condenada a 58 anos de prisão, por homicídio triplamente qualificado, atentado violento ao pudor, estupro e ocultação de cadáver. Após recurso ;protesto por novo júri;, Adriana foi submetida ao novo julgamento, mas teve a pena mantida. Os dois encontram-se encarcerados. Ela no presídio feminino, no Gama, e ele no Complexo da Papuda.

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