postado em 19/12/2008 13:09
O Distrito Federal ganhará sete Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) com objetivo de melhorar a gestão das urgências e emergências. A iniciativa do Ministério da Saúde, que vai investir R$ 11,4 milhões na implantação das unidades, visa melhorar o atendimento emergencial e faz parte do programa Mais Saúde, destinado a qualificar o Sistema Único de Saúde em suas diversas áreas. A Secretaria de Saúde de DF ainda não tem previsão de quando as unidades serão instaladas.
O Distrito Federal receberá verbas do Ministério da Saúde para a implantação de 23 UPAs no Distrito Federal ; sete a serem construídas já -, mas enquanto metade será administrada pelo Corpo de Bombeiros, como ocorre no Rio, a outra metade seguirá o modelo preferido por seu colega de partido, o prefeito reeleito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), que colocou entidades privadas para administrar sua rede de AMA (Assistência Médica Ambulatorial).
As cidades contempladas são aquelas com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), onde o atendimento hospitalar é precário e tenham, no mínimo, 50 mil habitantes. São elas: Sobradinho I e II, condomínio Sol Nascente na Ceilândia, Recanto das Emas, São Sebastião, Arapoangas em Planaltina e Taguatinga/ Águas Claras.
Proposta
A proposta das UPAs é prestar atendimento emergencial de baixa e média complexidade, 24 horas por dia, aos portadores de quadro clínico agudo. Além disso, as unidades atenderão às diversas demandas da população, especialmente à noite e aos fins de semana, quando a rede básica e o Programa Saúde da Família não funcionam.
O atendimento prestado pelas UPAs está diretamente relacionada ao trabalho das equipes de resgate do Samu. Isso porque as equipes serão responsáveis pelo atendimento imediato do paciente. Funcionarão como centrais reguladoras: diagnosticarão a gravidade do caso e avaliarão a necessidade de encaminhar o paciente ao hospital.
Estratégia
O projeto das UPAs 24hs foi criado em 2002 e, atualmente, existem 81 unidades em oito estados (Pará, Rido de Janeiro, Sergipe, Bahia, Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso e Tocantins). Os municípios que pretendem aderir às UPAs devem ter o serviço de SAMU habilitado ou estar em processo de aprovação do projeto. Entre os requisitos, o município deve se comprometer a atingir no mínimo 50% de cobertura do Programa Saúde da Família na abrangência de cada UPA, no prazo máximo de dois anos.