Cidades

Morador do Lago Sul morre durante assalto

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postado em 12/01/2009 08:13
Um jovem morador do Lago Sul morreu durante um assalto no Paranoá, na madrugada de ontem. Segundo policiais da 6ª DP (Paranoá), Fábio Conceição Ramos, 19 anos, e o amigo Joseilton Alves Moreira, 20, teriam ido à cidade para cometer roubos. A primeira vítima, porém, reagiu, pegou a arma usada pela dupla e efetuou dois disparos. Fábio foi atingido no tórax e morreu a caminho do Hospital Regional do Paranoá. Joseilton foi atingido de raspão no dedo indicador esquerdo. O responsável pelos tiros fugiu. Fábio foi levado para o hospital por um desconhecido e o comparsa seguiu para a casa no carro do amigo, um Verona vermelho, placa JEX 3613-DF. No caminho, ele pediu ajuda ao posto da Companhia Polícial Rodoviária (CPRv), após bater o automóvel em uma barreira eletrônica, próxima à Barragem do Paranoá. No fim da manhã, Joseilton foi encontrado na casa da família de Fábio, localizada no Conjunto 14 do Setor de mansões Dom Bosco. Ainda com o celular roubado da vítima-autor, ele foi levado para a 6ª DP, onde deu a versão repetida pela polícia. Segundo agentes da delegacia, a arma usada no crime ainda deve estar com o autor dos tiros, que é morador do Paranoá e já foi identificado, mas está foragido. Os dois rapazes do Lago Sul não tinham passagens pela polícia do DF. Fábio era técnico de redes no Ministério da Defesa e há três anos vivia com a namorada em uma casa no SMDB. Joseilton também morou com o casal, mas teria se mudado há cerca de dois meses, após conseguir um emprego como caseiro. No fundo do mesmo terreno, vivem os pais e dois irmãos da Fábio. A amiga e vizinha de Fabinho, como era chamado, Andressa Rodrigues, 18, custa a acreditar no ocorrido. ;Ele era do bem, trabalhava e não mexia com ninguém;, diz. Já um primo, que não quis se identificar, não acredita que o jovem tenha usado uma arma. ;Joseilton veio aqui, disse que Fabinho foi baleado quando o viu apanhando e tentou defendê-lo. Joseilton é o responsável por tudo isso;, acusa, revoltado. ;Só temos uma versão para o fato, ainda iremos ouvir mais gente para saber detalhes do crime;, conclui um investigador da polícia. A família Ramos não definiu a data e local do enterro.

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