Cidades

TJDF nega habeas corpus a Gengis Keyne, acusado de matar Marco Antônio Velasco

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postado em 16/01/2009 11:27
O estudante de direito Gengis Keyne Braga Barcelos de Brito , 32 anos, teve o pedido de habeas corpous negado pela 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal pelo crime de tráfigo de drogas. Ele foi condenado a sete anos de prisão. Gengis também cumpre pena de 21 anos por assassinar o estudande Marco Antônio Velasco, na época com 16 anos. O crime ocorreu em agosto de 1993. O jovem foi covardemente espancado por um grupo de rapazes da Asa Norte até a morte. Após cumprir um sexto da condenação de 21 anos, Gengis foi beneficiado pela progressão do regime de pena e conseguiu a liberdade condicional. Mas, quando foi em 2003 ele cometeu outro crime. Gengis foi preso em flagrante por estelionato e falsidade ideológica ao tentar comprar um celular com identidade e cheques falsos. Na época, ele foi condenado a sete meses de prisão e perdeu o direito a condicional. Mas, por apresentar bom comportamento ele progrediu de pena e passou para o regime domiciliar em abril de 2007. Em menos de um ano, o estudante de direito se envolveu em um novo crime. Em março de 2008, uma denúncia anônima levou a polícia até a porta de sua residência na QL 2, conjunto 4, no Lago Norte. Foi encontrado dentro do veículo que ele dirigia 246,5 g de maconha e 0,73 g de haxixe, que estavam escondidos no teto, dentro do volante e na luminária interna do automóvel. Na ocasião, ele tentou fugir a pé e resistiu entrar no carro da polícia. Meses depois, em junho, ele tentou fugir do presídio junto com outros detentos. Após a sentença condenatória por tráfico de drogas, a defesa de Gengis alegou que ele faz curso de Direito, tem residência fixa e estava sob tratamento psiquiátrico, por apresentar quadro de depressão e síndrome de pânico. O pedido liminar foi indeferido, e a Turma, por maioria, confirmou a decisão na sessão desta quinta-feira (15/01). Ainda cabe recurso da decisão.

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