postado em 18/01/2009 08:04
O carro do professor Luiz Fernando Fonseca, 64 anos, um Passat preto de fabricação alemã, foi perfurado por cinco tiros de pistola na madrugada de sábado, na comercial da 215 Norte. A polícia desconfia de possíveis desafetos do filho do professor, mas ainda não há pistas concretas. Câmeras de vigilância do prédio em que estava estacionado o carro podem ajudar na investigação.
O delegado Laércio Alves, da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), que registrou o caso, pretende ouvir nesta segunda-feira o síndico do bloco D da comercial onde estava estacionado o carro atingido. Fonseca mora no prédio ao lado e não consegue entender a razão dos tiros. ;Sou uma pessoa muito pacata. E quase não tenho usado o carro. Fiz uma cirurgia na coluna recentemente e só saio de casa para trabalhar, não mexo com ninguém;, garante ele.
O professor teme pela segurança do filho, Felipe, 22, que mais tem usado o Passat. ;Ele sai quase todas as noites com os amigos e sempre usa meu carro;, relata Fonseca. ;Não sei mais com quem ele anda há algum tempo;. O rapaz, estudante de estatística da Universidade de Brasília (UnB), negou ao pai que tivesse alguma inimizade, envolvimento com drogas ou qualquer outra atividade ilegal.
Mesmo assim, o delegado o intimará a depor no início da semana. ;Pode ser qualquer coisa, como uma briga por namorada, por exemplo;. Vigilantes dos prédios disseram que um rapaz se aproximou do veículo por volta das 5h da manhã, fez os os disparos e correu, mas não foi longe. Ficou observando o carro da esquina por alguns minutos. Os cinco buracos de bala marcaram a lateral do Passat, do lado do motorista.