postado em 05/02/2009 08:25
Um homem é procurado pela polícia desde a tarde de ontem por abusar da filha de 15 anos. A menina era molestada pelo pai desde os 11 anos. Por meio de uma denúncia anônima feita ontem à 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte), os investigadores chegaram à vítima.
O autor do crime tem 38 anos e mantinha relações sexuais com a filha constantemente. A menina tem um filho de 1 ano ; segundo ela declarou em depoimento, fruto das agressões sexuais que sofria. Os dois moravam sós em Samambaia Norte. A adolescente relatou aos policiais que sofria ameaças de morte do pai caso contasse a alguém o que ele fazia. Ela admitiu não ter denunciado a violência por medo de agressões contra o filho.
A menina foi levada à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), onde foi ouvida e encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exames que provem o abuso sexual, além do teste de DNA para confirmar a paternidade da criança.
Hoje, a adolescente e o filho serão apresentados a um juiz da 1º Vara da Infância e da Juventude para novos depoimentos. Logo depois, eles serão levados a um abrigo, onde devem permanecer temporariamente para acompanhamento psicológico. Apesar de ser fruto de relação entre pai e filha, a criança é saudável.
A delegada-chefe adjunta da DPCA, Alessandra Ambrósio, explica que providências serão tomadas para proteger a vítima. ;Vamos cuidar para que tanto ela quanto o filho não sofram risco de violência por parte do pai enquanto o procuramos. Queremos que a prisão dele seja feita o mais rápido possível para aliviar o medo que os dois sentem de uma represália do pai;, explicou.
Até o fechamento desta edição, o autor dos abusos ainda não havia sido localizado. ;Já enviamos equipes à casa dos dois em Samambaia Norte, mas ele ainda não foi encontrado. Continuaremos com as buscas amanhã (hoje) até conseguir achá-lo;, adiantou a delegada. O homem já tinha cumprido pena anteriormente por estelionato. Quando detido, deverá responder por estupro, e, se condenado, pode pegar de seis a 10 anos de prisão.