postado em 05/02/2009 12:04
O ministro da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Nilson Naves, negou o pedido de habeas-corpus de dois acusados de matar o estudante Paulo Roberto Rosal Filho, 24 anos, em 13 de janeiro de 2007. Autor dos disparos que tirou a vida do jovem, Bruno da Silva Faria foi condenado a 18 anos de reclusão pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF). Já Arikson Ramos Rocha de Lima há 17 anos e seis meses.
No documento, os advogados de defesa de Faria pretendiam que o jovem respondesse ao processo em liberdade. Bruno e Arikson foram condenados com outros dois jovens por matar o estudante Paulo Roberto Rosal Filho na saída do clube da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), em Brasília. Os irmãos Jefferson de Araújo Costa e Joel de Araújo Costa pegaram, respectivamente, 12 e 13 anos de prisão.
Segundo denúncia do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), o crime ocorreu por volta das 4h. A vítima, saia de um pagode na AABB quando foi surpreendido por Bruno Farias, que estava na companhia da namorada e dos três amigos. Ainda de acordo com o MP, Bruno atirou duas vezes contra a vítima. Um dos disparos falhou e outro acertou o rosto de Paulo Filho. Ele morreu no local.
Arikson e Paulo Filho haviam se envolvido em uma briga anterior. O grupo foi até a AABB para revidar o desentendimento. Eles aguardavam a saída do estudante do clube.
Em depoimento ao Tribunal do Júri, Bruno Farias afirmou que não conhecia a vítima, nem se considerava amigo de Arikson. Ele disse ainda que atirou porque se sentiu ameaçado por Paulo Roberto. Bruno contou ainda que comprou a arma utilizada no crime para se defender de gangues da Vila Planalto.