Cidades

Juiz ouve testemunhas do caso Carlos Mota

;

postado em 11/02/2009 12:04
O juiz Daniel Mesquita Guerra começou a ouvir, por volta das 10h30, as tesmunhas do caso de assassinato do professor Carlos Ramos Mota, 44 anos, diretor do Centro de Ensino Fundamental Lago Oeste (CEF-LO), agora Centro de Ensino Fundamental Carlos Mota. O julgamento, marcado para as 9h no Fórum de Sobradinho, teve início com a leitura da denúncia do promotor público Jonas Pinheiro. O auditório, com capacidade para 150 pessoas, está lotado e muita gente aguarda do lado de fora com faixas e cartazes pedindo justiça. Ao todo, 15 testemunhas, cinco de acusação e 10 de defesa, passarão nesta quarta-feira (11/02) pela audiência. A primeira a narrar os fatos foi a filha do proprietário do bar, onde os quatro acusados teriam estado na noite anterior até o momento de sair para a chácara onde a vítima morava. Sentam no banco dos réus nesta quarta-feira, três dos quatro acusados de matar o professor. Carlos Lima do Nascimento, 22 anos, Benedito Alexandro do Nascimento, 20, e Alessandro José de Sousa, 19, devem ser ouvidos no início da noite. A sentença do juri popular está prevista para esta madrugada Suspeito de ser o mandante do homicídio, Gilson Oliveira, 31 anos, não será ouvido hoje. Ele recorreu da sentença e teve o processo desmembrado para ser julgado separadamente. A data do juri ainda não está definida porque o recurso ainda terá que ser analisado. Os acusados foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e sem dar chance de defesa à vítima), crime cuja pena varia de 12 e 30 anos de prisão. Carlos Mota foi assassinado em casa, em uma chácara do Lago Oeste, em junho de 2008. O professor combatia o tráfico de drogas na escola e, segundo a polícia, o crime foi motivado por uma discussão entre ele e Gilson de Oliveira, que teria ido ao colégio cobrar dívidas de drogas de estudantes. Aguarde mais informações

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação