postado em 11/02/2009 14:54
Representantes dos moradores das 700 Sul se reuniram na manhã desta quarta-feira (11/2), por voltas das 8h, no bloco P da quadra 706 Sul, com o secretário de Ordem Pública, Social e de Controle Interno do DF, Roberto Giffoni e com a administradora de Brasília, Evelise Longhi.
O motivo do encontro foi a permanência de estabelecimentos comerciais clandestinos na área residencial das quadras. E como resultado, a Secretaria vai realizar uma operação, sem data marcada, para retirar os comerciantes que ainda permanecem no local.
De acordo com o prefeito da 705, Amilton Figueiredo, estabelecimentos como pousadas, salões de beleza e saunas são apenas fachadas para o funcionamento de casas de prostituição e venda de drogas. Os moradores reclamam também do número de assaltos correntes na área. ;Só de domingo para hoje foram três assaltos à mão armada aqui na 705. Em um deles, o assaltante invadiu uma das residências;, afirma Amilton.
Em 2008, após a aprovação da lei distrital que regula o funcionamento de estabelecimentos comerciais no DF, muitos comerciantes saíram do local, atendendo a disposição da lei. Mas, alguns ainda persistem, o que provoca esse conflito com os moradores das 700 Sul. "Aqueles que saíram daqui são cidadãos de bem, que só querem trabalhar honestamente. Mas estes poucos que permanecem não respeitam as leis. Os comércios não são registrados e não pagam imposto", comenta o prefeito da 705. Ele diz ainda que os representantes das quadras já chegaram a sofrer várias ameaças.
A Lei Distrital nº 4201, de setembro de 2008, exige alvará de funcionamento e localização. Os infratores desta lei podem sofrer sanções que vão de advertências à multas entre R$1 mil e R$10 mil, além do cancelamento do alvará.
Participaram também do encontro os deputados distritais Raimundo Ribeiro e Raad Massouh.