Cidades

Caso Carlos Mota: começam a ser ouvidas as testemunhas de defesa

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postado em 11/02/2009 15:49
Até às 17h o juri que acompanha o julgamento dos acusados de matar o professor Carlos Ramos Mota já havia ouvido cinco das 10 testemunhas de defesa. Entre as testemunhas ouvidas estava o pai de Benedito Alexandro do Nascimento, um dos acusados de ter matado o professor. O pai do acusado sustentou que o filho não saiu de casa na noite do crime. O julgamento prossegue com a oitiva das outras cinco testemunhas. Mais cedo o julgamento teve uma pequena pausa para almoço e foi retomado às 15h. No banco dos réus estão três dos quatro acusados de matar o professor Carlos Ramos Mota, Carlos Lima do Nascimento, 22 anos, Benedito Alexandro do Nascimento, 20, e Alessandro José de Sousa, 19. O crime Os acusados foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e sem dar chance de defesa à vítima), crime cuja pena varia de 12 e 30 anos de prisão. Carlos Mota foi assassinado em casa, em uma chácara do Lago Oeste, em junho de 2008. O professor combatia o tráfico de drogas na escola e, segundo a polícia, o crime foi motivado por uma discussão entre ele e Gilson de Oliveira, que teria ido ao colégio cobrar dívidas de drogas de estudantes. Comoção popular A comunidade escolar do Lago Oeste se mobilizou, na manhã desta quarta-feira, para acompanhar o julgamento de três acusados de matar o diretor Carlos Mota. Professores, alunos, parentes e amigos sairam em carreata da porta do centro de ensino, no Lago Oeste, até o Fórum de Sobradinho, onde a audiência teve início por volta das 9h. Vestidos com camisetas brancas, com um foto da vítima estampada, eles lotaram o auditório, com capacidade para 150 pessoas. Muita gente aguarda do lado de fora, com faixas e cartazes pedindo justiça e paz.

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