Cidades

Acusado de matar casal, na madrugada desta quinta, está preso

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postado em 26/02/2009 12:10
O acusado de matar o casal incendiado na manhã desta quinta-feira (26/2) está detido. Ricardo Soares Pierre, de 31 anos, teria esfaqueado a mãe e o padrasto e depois ateado fogo na casa para ocultar o primeiro crime. Por volta das 3h30, o Corpo de Bombeiros recebeu um chamado de incêndio. As chamas foram controladas rapidamente. No entanto, duas pessoas foram encontradas mortas dentro da residência. Foram acionadas as perícias da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros que vão apurar as causas do ocorrido. Edmundo Eustáquio Soares Pereira, 65 anos, teve três perfurações aparentemente de faca, mas o corpo não ficou muito queimado. Maria Lúcia Soares Pierre, 54, mãe do acusado foi completamente carbonizada. Apesar da dificuldade de localizar as marcas, foram encontrados ferimentos causados por facadas também no corpo dela. Segundo o delegado chefe da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte), Raimundo Vanderly Alves de Melo, não há dúvidas de que o incêndio tenha sido causado por Ricardo Pierre. ;Ele é usuário de drogas e temos indícios suficientes para autuá-lo;. Para Melo, o rapaz teria pedido dinheiro à mãe e, como não foi atendido, matou com facadas, o casal. Após notar que ambos haviam morrido, ele teria colocado fogo na casa, como forma de ocultar o crime. Na versão do acusado, ele teria ido em casa pedir dinheiro à mãe para comemorar o aniversário. Pierre disse que passou a noite no hotel ;Mil e uma noites; com uma mulher, segundo ele, bebendo e usando cocaína ; o dinheiro que a mãe teria dado foi utilizado na compra do entorpecente. O suspeito afirma inocência. ;Se tiver sido eu, a polícia vai provar, mas não tenho idéia do que pode ter ocorrido;. Ricardo morava em Fortaleza e, como estava desempregado, veio para Brasília a convite de Maria Lúcia, em dezembro passado. Ele já tem passagem por agressão à mãe neste período em que veio para a cidade. O suspeito será autuado por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil, e pelo crime de incêndio. Caso condenado, pode pegar até 30 anos de prisão.

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