postado em 27/02/2009 11:50
O ano passado apresentou redução dos casos de hanseníase no Distrito Federal. Em 2007 foram 258 pessoas contaminadas, contra 233 em 2008. A doença, que pode ocasionar alteração de sensibilidade permanente e deformidades em mãos e pés, tem cura. No entanto, as sequelas são permanentes. Dessa forma, o diagnóstico precoce é essencial.
A coordenadora do Programa de Combate à Hanseníase do Núcleo de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Saúde, Roseane Pereira de Deus, atribui a redução no número de casos a ações preventivas. "Vamos às cidades que identificamos muitos casos para fazer o dignóstico precoce e dar início ao tratamento". De acordo com ela, entre as cidades que merecem atenção estão São Sebatião, Taguatinga, Ceilândia e Varjão.
Roseane de Deus destaca que a doença é facilmente diagnosticada. Manchas brancas ou vermelhas que não coçam e não doem, áreas de dormências permanentes, dormências em pés e mãos devem ser examinadas, pois podem ser sinais de hanseníase.
Como explica a especialista, a transmissão ocorre por meio das vias aéreas de pacientes que não estejam se tratando. O tratamento é gratuito e feito por meio da associação de três drogas -- chamado de poliquimioterapia. O Programa de Controle de Hanseníase está disponível em 56 unidades da rede de saúde do Distrito Federal. O paciente interessado pode se informar no centro de saúde mais próximo.
Prevenção
O Varjão apresentou, em 2008, cinco casos da doença. Segundo a coordenadora, o número é considerado alto em relação à população residente na cidade. Por esse motivo, uma ação preventiva será feita na região este sábado (28/2). Entre 8h e 12h, médicos clínicos, dermatologistas e enfermeiros estarão no Centro de Saúde do Varjão. A intenção é detectar, tratar e curar precocemente casos de hanseníase, que possam existir na comunidade.