Cidades

Polícia prende pedreiro acusado de estuprar esposa e enteada

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postado em 07/03/2009 19:23
A polícia prendeu um pedreiro de 35 anos acusado de estuprar a esposa e uma enteada de 16 anos na véspera do Dia Internacional da Mulher, em Samambaia. Declarações colhidas em depoimento dão conta que a violência às vítimas durou pouco mais de quatro horas, das 3h às 7h de sábado. Somente pela manhã que mãe e filha conseguiram ser libertadas. A mulher teria dito ao companheiro que iria procurar emprego e fugiu com a menina e outras duas filhas, de 15 e 10 anos. Há suspeitas de que também a filha mais nova tenha sido abusada. A denúncia é que o padrasto, que havia consumido cocaína na noite dos abusos, tenha oferecido dinheiro à criança para que essa lhe acariciasse e lhe fizesse sexo oral. Os pagamentos variavam entre R$ 2 e R$ 3. Os abusos aconteciam há pelo menos três anos, segundo informaram as vítimas. Roberto* mantinha relações constantes com a esposa e com a filha de 16 anos. Não se sabe, porém, a quantidade de vezes que o pedreito violentou a enteada mais nova, de 10. Na delegacia, o pedreiro se defendeu das acusações. Ele alega que mãe e filha consentiam nas relações. E que nunca teria abusado da enteada mais nova. "Não vejo como um crime. Eu considerava minha enteada como mulher. Tinha duas esposas", revelou o acusado. Indagado pela reportágem sobre que dia seria amanhã, o pedreiro disse apenas saber que era domingo. Informado de que se tratava do Dia Internacional da Mulher, o acusado disse apenas "lamentar" o ocorrido. "Peço desculpas", disse. Roberto está preso da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM), na Asa Sul. Segundo informou a delegada Sandra Gomes Melo, titular da DEAM, Roberto vai responder pelos crimes de estupro, atentado violento ao pudor e uso de drogas. Caso seja condenado, poderá pegar até 30 anos de prisão. "Ele vai responder por cada um dos crimes que cometeu a cada uma das vítimas", detalhou. Segundo contou a delegada, é difícil que o acusado se livre das acusações, "pois as provas contra ele são incontestes", contou. Roberto já havia sido detido, mas nunca cumpriu pena. A polícia não soube informar sob qual alegação. Ele morava com a esposa e as três enteadas em Samambaia. Segundo contou, o relacionamento com a mãe das crianças já durava oito anos. * Nome fictício para proteger a identidade das vítimas

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