Cidades

Após denúncia, administração anuncia medidas de combate à prostituição na Fercal

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postado em 01/04/2009 21:40
O fechamento de um bar na curva do Córrego Sucuri foi a primeira providência da Administração da Fercal para tentar coibir a exploração sexual de adolescentes na região. O crime foi denunciado pela reportagem do Correio Braziliense na terça-feira (31/3). O bar era um ponto de encontro de adolescentes com clientes, além de ser ponto de venda drogas. Segundo o gerente regional da Fercal, Teodoro de Araújo, o bar ficava em uma propriedade particular, não tinha alvará e o dono cobrava pela entrada. "Aproveitamos o fato de ele estar cometendo uma ilegalidade para agir imediatamente. Ele não tem alvará de funcionamento e não oferece nada em troco da cobrança", afirma. Araújo informou que haverá aumento do policiamento na região e uma campanha de conscientização com a comunidade e com as meninas. Acostumadas a faltar às aulas para fazer programas em troca de drogas e dinheiro, as meninas também serão monitoradas nas escolas. A frequência dos alunos será controlada. De acordo com Araújo, se as adolescentes não forem para a escola, a direção terá que procurar o motivo das faltas. A exploração sexual de adolescentes na região é frequente. Na matéria de terça, o Correio (clique na imagem para ler o texto) denunciou que os programas feitos no Córrego Sucuri ou dentro de boleias de caminhões são pagos com drogas e dinheiro, até R$ 15. No córrego, o procedimento é sempre o mesmo. As meninas entram na água de roupas íntimas e deixam as camisetas, saias e calças espalhadas pela margem. De vez em quando, uma delas sai da água para se mostrar aos adultos ou jovens que vão até lá. A aproximação se dá no próprio córrego e as relações sexuais ocorrem atrás de moitas, pedras ou dentro da água. Na maioria das vezes, sem nenhum tipo de proteção.

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