Cidades

Negado pedido de habeas corpus de policial suspeito de ser cúmplice de Sérgio Casadio

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postado em 03/04/2009 22:00
O desembargador da 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) negou a liminar que pedia o habeas corpus do soldados das Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam) suspeito de auxiliar o vendedor de carros Sérgio Alexander Dias Casadio em pelo menos um dos três assassinatos confessados pelo comerciante. Identificado apenas como Orlando, o policial militar tem 35 anos e mora em Taguatinga. O Correio Braziliense verificou que Orlando mantém perfil no site de relacionamentos Orkut. Em seu domínio virtual, ele exibe músculos, tatuagens e a paixão por lutas e filmes épicos recheados de violência. Frequenta ainda comunidades sob os títulos Deus cria, a Rotam mata e Reza vagabundo, a Rotam chegou. O soldado da Rotam está detido na 3ª Companhia de PM, no Complexo Penitenciário da Papuda, desde 16 de março. Os investigadores da Divisão de Repressão a Sequestro (DRS) descobriram que o policial recebeu R$ 200 de Sérgio para ajudar no sequestro de Carlito Campinho Santos Sobrinho, 21, em 3 de dezembro. Mas não têm certeza se ele sabia das intenções macabras do vendedor de carros ; a vítima morreu assassinada no dia 4. Orlando participaria ainda do sequestro de outro alvo do comerciante. Um homem de 56 anos, morador de Vicente Pires, seria levado em 20 de março, uma sexta-feira. Sérgio e Orlando combinaram um esquema para raptá-lo, mas um contratempo no quartel segurou o soldado. No pedido de liberdade a defesa do PM alegou que o acusado tem residência fixa, é réu primário e tem emprego lícito, mas o desembargador acatou o argumento do juiz que decretou a prisão provisória de Orlando. Segundo o juiz a prisão é essencial para o ;bom êxito das investigações do crime;. O mérito do habeas corpus ainda será julgado pelo colegiado da 2ª Turma. Com informações de Guilherme Goulart

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