Cidades

Com meia maratona, Brasiliense corre no Dia Mundial de Atividade Física

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postado em 05/04/2009 18:10
Neste domingo (5/4), a busca de melhoria da qualidade de vida fez milhares de pessoas participarem da décima edição da Meia Maratona Internacional de Brasília, com percurso de 21 quilômetros, cobrindo todo o Eixo Rodoviário (Asa Sul e Asa Norte) da capital federal. Com folga no tempo e fôlego, o queniano Stanley Kipleting venceu a prova entre os profissionais. Mas nem só de atletas de carreira vive a prova. Umas das participantes amadoras foi Norma Sheila Alves, de 39 anos, que participou pela primeira vez de uma corrida oficial. Ela contou que seus pais faleceram hipertensos e diabéticos, mas tem outra expectativa para sua vida e quer continuar participando de provas como a de hoje. Não é uma questão de beleza, é uma questão de envelhecer bem, afirmou. A hipertensão sob controle é um estímulo para o analista de sistemas Humberto Mancebo, de 34 anos, que corre há uma década. Correr é a forma ideal de aliviar o stress e ter vida equilibrada, defende. A mesma receita é prescrita pelo funcionário público Lauro Passos, de 57 anos, que corre há 40 anos procura de saúde, energia e vitalidade. Saúde Pesquisa publicada pela Revista Panamericana de Salud Pública, vinculada Organização Pan-Americana de Saúde, revela diminuição da mortalidade por doença cardiovascular no Brasil. O estudo, a cargo do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), mostra que entre 1980 e 2003 as taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares caíram de 287,3 para 161,9 por 10 mil habitantes. Segundo os pesquisadores, houve redução média anual de 3,9%. A pesquisa traz outra boa notícia: a taxa de mortalidade por causa de derrame (AVC, acidente vascular cerebral) também caiu: era de 95,2 e foi para 52,6 por 10 mil habitantes (média de redução de 4% ao ano). O mesmo aconteceu com a doença coronariana, cujas taxas baixaram de 80,3 para 49,2 por 10 mil habitantes (3,6% ao ano). Conforme o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a prática de exercícios e atividades físicas pode evitar males do sistema circulatório e complicações decorrentes de tais doenças.

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