Cidades

Terceirizados mantêm greve e governo determina prazo para serviço voltar

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postado em 06/04/2009 19:54
A greve dos funcionários terceirizados de limpeza e manutenção de prédios públicos, que se arrasta por seis dias, deve continuar pelo menos até esta terça-feira (07/04), quando haverá uma nova audiência de conciliação com o presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), às 9h. Diante da falta de acordo entre o Sindiserviço, que representa os funcionários, e o sindicato dos patrões, o governador José Roberto Arruda deu o prazo de até quarta-feira (08/04) para as empresas que prestam serviço terceirizado de limpeza na Rodoviária, Rodoferroviária, tribunais, delegacias e hospitais voltarem a trabalhar. Segundo Arruda, os contratos com as empresas serão cancelados se o serviço não voltar ao normal até a data. "O GDF não vai interferir nas negociações, que estão sendo mediadas pelo Tribunal Regional do Trabalho e pelo Ministério Público, mas não vai admitir o descumprimento dos contratos", disse o governador. A adesão na greve é de 10 mil dos 30 mil servidores terceirizados do Governo do Distrito Federal (GDF). Eles pretendem um aumento salarial de 12% nos R$ 456 mensais e um reajuste do auxílio alimentação para R$ 10. Atualmente eles recebem R$ 6,15. O Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação (Seac) sustenta aumento de 8% e R$ 7 de auxílio alimentação. O advogado da Seac, Rogério Souza de Albuquerque, pretendia entrar com dissídio de greve coletiva ainda nesta segunda-feira no TRT. ;Vamos alegar a abusividade da greve. Por lei, os trabalhadores são obrigados a informar com 48h de antecedência a paralisação, o que não aconteceu;, defendeu. Albuquerque afirmou que também incluiria no documento que não houve esgotamento das negociações e solicitaria uma nova audiência.

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