Cidades

Governo tenta acordo, mas professores rejeitam proposta

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postado em 07/04/2009 12:17
Mesmo com o apelo do Governo do Distrito Federal (GDF) para tentar evitar a greve dos professores da rede pública de ensino do Distrito Federal, a categoria decidiu cruzar os braços a partir desta segunda-feira (13/03). Em reunião, ontem, com representantes dos professores, o governador do DF, José Roberto Arruda, chegou a pedir um prazo de seis meses para atender a reivindicação dos servidores. Arruda passou três horas com a categoria, abriu as contas do governo e afirmou que, devido a crise financeira, todos os estados estão proibidos de dar reajustes. A greve foi anunciada durante uma assembléia na manhã desta terça-feira (07/04). Cerca de dois mil servidores, segundo estatísticas da Polícia Militar, se reuniram no estacionamento do Centro Administrativo do Governo do Distrito Federal (GDF) ; Buritinga. Um dos diretores do Sindicato do Professores do DF (Sinpro), Washington Dourado, chegou a afirmar que a greve se alongará por tempo indeterminado. Mesmo com o alerta do secretário de Educação, José Luís Valente, que o não comparecimento às unidades de ensino em dias de paralisação será considerado falta para ;fins funcionais e financeiros;, a categoria não recuou. ;O governo pode cortar o ponto da categoria porque já estamos preparados. Esperamos mais de 90% de adesão e na segunda-feira vai ter piquete na porta das salas de aulas;, afirmou Dourado. Segundo Washington Dourado, estudantes e a comunidades escolar serão comunicados nesta quarta-feira (08/04) da paralisação. ;Tivemos hoje uma resposta clara com a aprovação de mais de 80% dos professores;, concluiu o diretor do Sinpro. A categoria pede reajuste baseado na variação do Fundo Constitucional. O valor foi recalculado pelo Tesouro Nacional em 15,31%. A rede pública do DF reúne 620 escolas, 42.400 professores e 520 mil alunos.

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