Cidades

Duzentas mulheres recebem diplomas do projeto Mulheres da Paz

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postado em 30/04/2009 15:21
Nesta quinta-feira (30/4) chegou ao fim o curso de capacitação do projeto Mulheres da Paz. Duzentas mulheres da Estrutural, Itapoã e Arapoanga receberam os diplomas do programa e serão agora mediadoras em suas comunidades. Cada uma receberá uma ajuda de custo de R$ 190 durante um ano para atuar em suas cidades. Durante a capacitação, elas aprenderam sobre acesso à Justiça, Direitos Humanos, mediação de conflitos, Lei Maria da Penha, apoio psicossocial coletivo e informática, além de esclarecimentos sobre as ações do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça. "Essas mulheres vão atuar para melhorar a vida das pessoas e diminuir a violência. Vão de casa em casa orientar a população e encaminhar quem precisar para os programas sociais do governo", disse o governador José Roberto Arruda. As Mulheres da Paz começam a atuar nas comunidades em maio. De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social, Eliane Pedrosa, o projeto tem por objetivo fazer uma ponte entre a sociedade e a assistência social, através dessas mulheres. "A intenção é que elas cooperem para integrar a comunidade nos programas, conversando com as famílias, dando auxílio. Se tratando de líderes dos locais que vivem, é muito mais fácil chegar através delas nas pessoas, para conhecer os problemas e buscar as soluções", afirmou. A coordenadora nacional do projeto Mulheres da Paz, Lélia Almeida, garante que a escolha de mulheres para atuarem nas comunidades com problemas sociais não é atoa. "Quando o problema é com seus filhos, maridos e parentes, essas mulheres viram bicho. Mostram a força que têm e são as primeiras a lutar por uma comunidade melhor. Por isso é importante começar por elas", explicou. O projeto do Ministério da Justiça é uma parceria com o Governo do Distrito Federal e Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (SEDEST). Já existem Mulheres da Paz no Rio de Janeiro, Recife e Acre. As cidades de Arapoanga, Itapoã e Estrutural foram escolhidas devido ao alto índice de vulnerabilidade social. O GDF pretende estender o projeto para outras cidades do DF, mas ainda não há previsão.

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