Cidades

Mulher nega ter sido feita refém pelo marido

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postado em 11/05/2009 13:42
A mulher que foi feita refém pelo próprio marido por quase 12h num bar na QNA 30, em Taguatinga, negou o ocorrido. Em depoimento, Dalmir Mangabeira afirmou que em momento algum foi obrigada pelo companheiro a permanecer no interior do estabelecimento. Ela ainda alega que ficou no bar para protegê-lo, que não foi ameaçada e nem teve a arma de fogo apontada para si. No entanto, o delegado chefe da 12ª DP (Taguatinga), Reginaldo Borges da Silva, explica que o crime foi caracterizado como cárcere privado. ;Quando o acusado entrou no bar, ele determinou que a mulher fechasse a porta, e mesmo quando a polícia chegou no local e pediu para abrir, ele impediu;, conta Silva. Carlos José da Silva, 52 anos, manteve a mulher por quase 12h num bar de sua propriedade na QNA 30, em Taguatinga. Após uma longa negociação com a polícia, a mulher foi libertada por volta das 7h desta segunda-feira (11/5). Tudo terminou depois que o irmão de Carlos José, o autônomo Clovis Geraldo Alves, de 54 anos, conversou com ele, por volta das 6h30 de hoje. Clovis afirmou que teve apenas uma conversa de rotina com o irmão. Ele disse que tudo estava tranquilo e que o irmão poderia deixar o bar. De acordo com testemunhas, Carlos José teria chegado embriagado ao apartamento onde mora, por volta das 19h30 deste domingo (10/5), na CNB 9, e discutido com o síndico. Ele teria efetuado um disparo de arma de fogo, que não chegou a acertar ninguém. Ele partiu, então, para o bar Status Drinks, de sua propriedade, e se fechou no local, ainda armado, acompanhado pela mulher. O síndico, Ubirajara de Oliveira , 51 anos, prestou queixa na 12ª DP (Taguatinga Norte). Ele afirmou, em depoimento, que a briga começou há uma semana, quando o síndico teria pedido para entrar no apartamento de Carlos José para verificar um vazamento. A parede do apartamento foi quebrada, mas o problema não estava na residência do homem. Ontem, ao chegar embriagado no prédio, Carlos José resolveu tirar satisfação com o síndico. Ele pegou um revólver calibre 38 e ameaçou o síndico. Muito nervoso, acabou disparando dois tiros, que acertaram o chão. Carlos José responderá por tentativa de homicídio, ameaça, porte ilegal de arma de fogo e cárcere privado. Ele já tem passagem pela polícia por porte ilegal de arma. tranquilo Os vizinhos descrevem Carlos José como uma pessoa calma. Eles ainda contaram que o homem não havia reclamado para ninguém a respeito da parede quebrada em seu apartamento. Edilton Ribeiro, 36 anos, que trabalha em uma sapataria próximo ao bar, afirmou que conhece o acusado há anos. ;Ele sempre foi muito tranquilo e não procurava confusão com ninguém. Não consigo imaginar ele iniciando uma briga;, afirmou.

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