postado em 15/05/2009 08:24
Interditado desde janeiro, o bloco materno-infantil do Hospital Regional da Asa Sul (Hras), na 608/609, voltará a atender pacientes em 10 de junho. O setor está parado desde que a chuva forte do final de 2008 e início deste ano causou infiltrações e danificou o telhado. À época, as crianças internadas precisaram ser removidas para outro prédio do hospital. Na tarde de ontem, o promotor Diaulas Ribeiro, da Promotoria de Defesa dos Usuários dos Serviços de Saúde (Pró-Vida), do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), visitou o espaço para avaliar o andamento da reforma, em fase final.
;Essa é uma reivindicação que o MP vinha acompanhando desde a interdição. Se estamos na hora de exigir providências também temos que estar quando elas são tomadas. Por isso, a visita. Em quatro meses, vemos que os problemas foram resolvidos. Algo anormal no sistema público;, disse o promotor.
De acordo com Diaulas, a concepção inicial do telhado era equivocada. ;O telhado não resistiu ao aumento das chuvas, rompeu e contaminou com goteiras todas as alas. Mas agora esperamos a reativação dos serviços;, explicou o promotor. O bloco materno-infantil, com 3,7 mil metros quadrados, foi inaugurado em 2000. O Hras tem 43 anos.
Em quatro meses, a cobertura do bloco foi refeita, o sistema de escoamento das águas da chuva, trocado e o prédio recebeu reparos e pintura nova. A reforma custou, aproximadamente, R$ 1,8 milhão ao governo local. ;Foram feitos três remendos anteriormente. Esta é a primeira reforma. E acreditamos que será definitiva. Com a qualidade do acabamento, teremos paz no hospital durante muito tempo;, afirmou o secretário de Saúde, Augusto Carvalho.
Para a realização da obra, foi preciso reduzir o número de atendimentos. Hoje, com a interdição, são realizados 10 partos por dia. Mas, com a reabertura do bloco materno-infantil ; referência para gestação de alto risco ;, o Hras voltará a fazer cerca de 25 partos diários.
A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, com 46 leitos, também voltará a funcionar no bloco. Hoje, apenas 30 estão em funcionamento. ;Temos certeza que resolvemos definitivamente os problemas de infiltração, mesmo se houver fortes chuvas;, afirmou o diretor do Hras, Alberto Henrique Barbosa.