Cidades

Leia artigos da psicóloga Márcia Maria Coutinho de Lima

;

postado em 24/05/2009 16:28
Falando sobre adoção tardia Vamos falar daquela perguntinha que todo mundo se faz ao falar de adoção: por que tantas pessoas aguardando uma criança e tantas crianças abandonadas aguardando uma família? A resposta: porque a grande maioria das famílias querem um bebê ou uma criança com até três anos, de preferência menina, e as crianças disponíveis para adoção têm mais de cinco anos, às vezes têm irmãos e, com maior freqüência, são meninos. Então outra pergunta: por que não adotar uma criança maiorzinha? As respostas: para me chamar de mãe/pai; porque é mais fácil de moldar; porque tem menos influência da família biológica ou do tempo de abrigamento. Então me vem outra pergunta: será que não podemos simplesmente nos apaixonar por aquela criança crescidinha, do jeitinho que ela é? Os casos felizes de adoção tardia me trazem a resposta de que é possível sim construir um verdadeiro vínculo de pais e filhos com aquelas crianças que já vêm crescidinhas, mas nem por isso menos encantadoras. Para que isso aconteça, o investimento na preparação, por meio da busca de informações, de auto-conhecimento e da troca de experiência nos grupos de apoio à adoção, são fundamentais, para que não embarquem, família e criança, sozinhos nessa experiência tão complexa. Como entregar uma criança em adoção? Quem está grávida e está pensando em entregar a criança que vai nascer em adoção, procure a SEFAM na 1ª Vara da Infância e Juventude, que fica na quadra 909 norte, bloco C, telefones: 3348-6713 ou 3348-6730. Neste local você poderá conversar com uma assistente social ou psicóloga, sobre como entregar uma criança em adoção de forma segura e legal (dentro da lei) para a criança e para você. Nestas conversas sua opinião e decisão serão respeitadas. Você poderá fazer todas as perguntas que quiser sobre adoção e não terá que decidir antes da criança nascer. Se você decidir entregar a criança, ela se tornará filha ou filho de uma família inscrita para adoção na justiça. São famílias preparadas para adotar e a criança será muito bem acolhida. Se você decidir permanecer com a criança ela se tornará seu filho ou filha e também será bem acolhida por você. Se for preciso você será encaminhada para os atendimentos necessários. Márcia Maria Coutinho de Lima Psicóloga Judiciária ; TJDFT

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação