Cidades

Policial que participou das investigações do assassinato do dono do Bargaço é ouvido pelo Tribunal do Júri

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postado em 28/05/2009 12:03
Luzivan Farias da Silva, 33 anos, acusado de assassinar o ex-dono da rede de restaurantes Bargaço Leonel Evaristo da Rocha, 62 anos, enfrenta o banco dos réus nesta quinta-feira (28/5). A sessão teve início às 10h no Tribunal do Júri de Brasília. A primeira pessoa a prestar depoimento é o agente da 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante), Ademir Luiz Henri. O policial participou da investigação do crime. Quem preside o Júri é o juiz Fábio Francisco Esteves. Luzivan responde pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil e à traição, art. 121, § 2º, incisos II e IV, e furto qualificado mediante concurso de pessoas, art. 155, §4º, inciso IV, ambos previstos no Código Penal Brasileiro. O ex-gerente está preso desde 2 de maio do ano passado. Ele foi detido enquanto prestava depoimento à polícia. Os investigadores desconfiaram que o suspeito deixaria Brasília. O empresário Leonel Rocha foi morto em 15 de abril, com três tiros no rosto. O crime ocorreu na Estrada Parque Indústria e Abastecimento - Epia (antiga BR-450), próximo ao Parque Shopping. Na época, Luzivan Silva, gerente da filial de Fortaleza, que estava com Leonel na hora do crime, afirmou que ambos seguiam de carro para o Núcleo Bandeirante, onde o funcionário estava hospedado, quando dois homens armados os obrigaram a parar na rodovia. O ex-gerente sustenta que Leonel foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). Porém, o laudo da perícia da Polícia Civil constatou vestígios de pólvora nas roupas de Luzivan, compatíveis com pessoa que efetuou os disparos de arma de fogo. Segundo a investigação da PC, o réu foi auxiliado no crime por dois policiais militares, acusados de pertencer a um grupo de extermínio em Goiânia. Há indícios de que o irmão do acusado, Luís Carlos de Farias, também participou da preparação da emboscada. A quebra do sigilo telefônico de Luzivan comprovou que todos os envolvidos mantiveram contato com ele antes e depois do homicídio.

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