Cidades

Caso Bargaço: Ex-gerente é condenado a 20 anos de prisão

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postado em 29/05/2009 09:32
Depois de 22 horas de julgamento, o ex-gerente do restaurante Bargaço, Luzivan Farias da Silva, acusado da morte do dono da rede, o empresário Leonel Evaristo da Rocha, foi condenado a 20 anos de prisão pelo júri do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Ele foi considerado culpado pelos crimes de furto e homicídio. A advogada do réu entrou recurso. O julgamento de Luzivan, que estava sob acusação de homicídio qualificado por motivo fútil, traição e furto qualificado, começou às 10h de ontem (28/5). A previsão era que o veredito fosse dado às 6h, mas só saiu duas horas depois. Sete testemunhas foram ouvidas e uma dispensada. Os depoimentos terminaram às 22h. Em seguida, o juiz Fábio Francisco Esteves, presidente da sessão, começou o interrogatório do réu. Luzivan alegou inocência e reafirmou as declarações dadas na delegacia e em juízo. O crime O empresário foi morto em 15 de abril, com três tiros no rosto, por volta das 22h15, na BR-450, Setor de Postos e Motéis Sul, sentido Brasília/ Núcleo Bandeirante. Na época, o acusado era gerente da filial de Fortaleza do restaurante Bargaço. Luzivan estava com Leonel quando, segundo o réu, dois homens armados os obrigaram a parar na rodovia. O gerente sustenta que Leonel foi vítima de latrocínio - roubo seguido de morte, mas a acusação tratou o crime como homicídio. Para a acusação, o réu teria matado o empresário para ocultar negócio ilícitos cometidos por ele quando era responsável pelo estabelecimentos comercial da vítima. Laudo da perícia constatou vestígios de pólvora nas roupas de Luzivan, compatíveis com pessoa que efetua disparos de arma de fogo. Segundo investigação do caso, o réu teria sido auxiliado no crime por dois policiais militares, que seriam integrantes de um grupo de extermínio em Goiânia. Os investigadores dizem ainda que há indícios de que o irmão do acusado, Luís Carlos de Farias, também teria participado da preparação da suposta emboscada. Durante as investigações, a Justiça pediu a quebra do sigilo telefônico de Luzivan que comprovou que todos os envolvidos mantiveram contato com ele antes e depois do homicídio.

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