Cidades

Dados parciais indicam redução das derrubadas em condomínios do DF

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postado em 29/05/2009 18:52
Um balanço parcial da Subsecretaria de Defesa do Solo e da Água (Sudesa) revela uma redução no número de derrubadas de edificações, muros, guaritas e cercas de arame nos condomínios do Distrito Federal. A quantidade de operações também deve cair durante esse ano. No ano passado foram realizadas 734 ações, uma média de 61 por mês, esse ano foram 251, cerca de 50 operações a cada mês. Desde janeiro de 2007, uma determinação do Governo do Distrito Federal (GDF) proíbe a construção de novos lotes em condomínios em áreas particulares e públicos, até que estes sejam regularizados. Os dados também mostram que em 2008, uma média de 345 edificações de madeira e alvenaria foram demolidas todo mês no DF. Este ano por mês foram cerca de 225 edificações demolidas. As únicas estatísticas que demonstram aumento são em relação ao número de guaritas erradicadas, de 20 (em 2008), este ano, até 28 de maio já foram 22. Técnicos da Sudesa acreditam que a redução se deve principalmente a conscientização da população, que tem respeitado mais as normas para a construção. Mesmo com os dados favoráveis, algumas pessoas ainda insistem em descumprir a determinação do GDF. Um dos parcelamentos mais polêmicos é o Estância Quinta da Alvorada, localizado entre o Lago Sul e o Paranoá. Desde 2007, o condomínio já sofreu pelo menos 13 derrubadas. Segundo a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) a terra é pública. Técnicos explicam que a Companhia passou para a empresa Proflora S/A a tarefa de reflorestamento da área e a há 20 anos a terra foi entregue ao governo. Desde então, nada foi feita no local. O parcelamento da área foi realizado em 1992, mas as primeiras construções começaram a serem erguidas em 2005. Retirada Nesta sexta-feira, a Secretaria de Ordem Pública por meio da Sudesa continua uma operação de retirada na Vila CAUB I e II, no Riacho Fundo. A ação iniciou na segunda-feira (27/5), e deve terminar hoje. Alguns chacareiros conseguiram uma liminar. O governo afirma que a terra foi desapropriada para que o local seja destinado a 3ª Etapa do Programa Pró-Moradia do Riacho Fundo II. Será oferecida passagem para a cidade de origem dos ocupantes, auxílio moradia e albergue.

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