Cidades

Adolescente fratura o braço durante briga em escola da Asa Norte

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postado em 02/06/2009 19:05
Mais cenas de violência nas escolas do Distrito Federal. Uma briga generalizada entre alunos do Centro de Ensino Médio Paulo Freire, na 610 Norte, acabou com cinco adolescentes na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) e um na sala de cirurgia do Hospital de Base do Distrito Federal. Segundo informações da DCA e da direção da escola os adolescentes, entre 15 e 17 anos, começaram a briga no segundo intervalo das aulas, por volta de 10h30. Dois deles iniciaram uma briga e outros quatro entraram na disputa. Durante a briga o mais novo deles, de 15 anos, teve uma fratura no braço. Um policial militar do Batalhão Escolar, que fazia a segurança da área, parou com a briga e encaminhou cinco adolescentes até a DCA. De acordo com o delegado-adjunto da DCA, Yury Fernandes, quatro dos adolescentes têm passagem pela polícia por lesão corporal. O delegado informou que todos vão responder por rixa e quem tiver contribuído para a fratura no braço do aluno de 15 anos também responderá por lesão corporal grave. ;Não é uma rixa organizada, são todos garotos briguentos, que eventualmente brigam. Só consideraria gangue se isso fosse frequente;, explicou o delegado quando questionado se os adolescentes são de gangues rivais. O vice-diretor da escola, Henrique Fernandes, disse que foi a primeira vez que ocorreram brigas dentro da escola. Fernandes informou que todos os adolescentes serão transferidos, inclusive o aluno que está com o braço machucado. Violência nas escolas Uma pesquisa recente da Secretaria de Educação do Distrito Federal e da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (RITLA) mostrou que a violência faz parte da rotina dos alunos das escolas públicas. De acordo com a pesquisa 70% dos alunos das escolas públicas já presenciaram alguma agressão física no ambiente escolar e 15% foi vítima desse tipo de violência. A mesma pesquisa indicou que quase um quarto dos alunos diz já ter visto alguém portando arma de fogo na escola, nas regiões administrativas esse número sobe para 30%.

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