postado em 04/06/2009 16:02
Os mais de 38 mil motociclistas que fazem o serviço de motofrete no Distrito Federal vão ter que esperar pelo menos mais duas semanas para ter a profissão regulamentada. Nesta quinta-feira (4/6), a Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) realizou uma audiência pública para debater o projeto de lei, no entanto, o deputado Paulo Tadeu (PT) advertiu que o projeto deve ser melhorado e o deputado Cristiano Araújo (PTB) achou melhor retirá-lo da pauta de votação desta tarde.
O serviço de motofrete, mais conhecido como motoboy, é utilizado por empresas para enviar ou receber pequenas encomendas ou documentos. ;É um atividade que queremos reconhecimento. Nós buscamos essa regulamentação há mais de 10 anos.;, afirma Rivaldo Alves, presidente do Sindicato dos Motociclistas Profissionais do DF (Sindmoto).
;É um projeto antigo e quando eu vi a relevância do assunto decidi me debruçar sobre isso. Estamos falando de profissionais que precisam trabalhar. Eles que entregam muitas mercadorias no DF não são reconhecidos;, diz o deputado Cristiano Araújo.
Para o presidente do Sindmoto, é importante que a categoria compareça às audiências. ;Precisamos ter mostrar força, para que seja aprovado;, declara.
Isenção do IPVA
Durante a audiência pública desta manhã, o deputado Cristiano Araújo também defendeu a isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para os trabalhadores da atividade.
Segundo o deputado a receptividade da proposta foi boa e o impacto no orçamento será compensado com o incremento do próprio serviço e pode resultar na melhoria da prestação dos serviços à população.