postado em 06/06/2009 18:15
A Polícia Civil do DF investiga a morte de uma mulher de 70 anos que teria caído no chão neste sábado (6/6) no momento em que se aproximava de um caixa do Hipermercado Extra de Taguatinga Sul. Segundo o estabelecimento, a cliente sofreu um infarte fulminante, mas essa suspeita ainda não foi confirmada pela delegacia que investiga o caso. Em 30 dias o laudo do Instituto Médio Legal (IML) que atestará a causa da morte deve ser concluído.
O incidente ocorreu por volta das 14h, momento em que havia uma grande quantidade de clientes no hipermercado. Ângela Ferreira da Silva caiu entre os caixas 5 e 6. Ela estava acompanhada do filho que, em conversas com policiais, teria dito que a mãe sofria de hipertensão, e que a doença poderia ter ocasionado a morte. Ele, no entanto, não viu o momento da queda.
O hipermercado isolou a área dos dez primeiros caixas e estendeu dois panos azuis de cerca de 1,5 metros de altura por 2 metros de comprimento para esconder o corpo, que permaneceu no local por pelo menos duas horas, até que a perícia chegasse, por volta das 16h.
Uma ocorrência policial foi aberta para apurar o caso, tipificado como "queda da própria altura, em apuração". Segundo a delegada Silvana Pereira da Silva, plantonista da 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), vão ser ouvidos o filho da vítima e pessoas que tenham presenciado a queda. Entretanto, explicou, a certeza da causa da morte só virá após a conclusão do laudo do IML. A delegada disse ainda que, caso seja constatada a negligência do hipermercado na morte da cliente, o Extra poderá responder a sanções cíveis. "Nesse tipo de caso, uma vez comprovada a culpa do estabelecimento, a empresa poderá ser condenada a pagar uma indenização", disse.
A direção do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que atendeu a ocorrência, se negou a fornecer detalhes do atendimento à paciente. Por meio de sua assessoria, o órgão disse apenas que "a relação do atendimento da Samu só poderá ser passada por um dos diretores, na segunda-feira;.